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O colunista bernardo Mello Franco destaca que o ministro Gilmar Mendes ajudou “a assar a pizza servida ao presidente do PMDB”; “Durante os cinco anos em que Gilmar segurou o inquérito, o relógio correu contra a investigação e a favor de Jucá. O senador ainda responde a pelo menos dez inquéritos e disse ontem que todos serão arquivados. Pelo visto, sua nova profecia tende a se realizar”, escreve
247 – Em sua coluna nesta terça, o jornalista Bernardo Mello Franco relembra que o inquérito contra o senador Romero Jucá que acaba de prescrever ficou nada menos do que cinco anos parado na gaveta do ministro Gilmar Mendes no Supremo Tribunal Federal.
Confira abaixo alguns trechos do texto:
“O Supremo acaba de fornecer mais um exemplo de sua ineficiência para julgar políticos com foro privilegiado. Depois de 14 anos, o tribunal arquivou um inquérito que apurava se Romero Jucá recebeu propina em obras federais em Roraima. O senador não foi declarado culpado nem inocente. O caso prescreveu antes de ir a julgamento.
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Os registros da Corte mostram que um de seus colegas [Gilmar] ajudou a assar a pizza servida ao presidente do PMDB. Em abril de 2006, Gilmar Mendes pediu vista do inquérito contra Jucá. Ele levaria quase três anos para devolver os autos, em fevereiro de 2009.
Depois disso, o ministro assumiu o comando da Corte e ainda esperou até setembro de 2011 para pautar a questão de ordem que levantou. Ele propôs devolver o caso à primeira instância, mas foi derrotado na votação em plenário.
Durante os cinco anos em que Gilmar segurou o inquérito, o relógio correu contra a investigação e a favor de Jucá. O senador ainda responde a pelo menos dez inquéritos e disse ontem que todos serão arquivados. Pelo visto, sua nova profecia tende a se realizar
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