Em entrevista nesta terça-feira 6, o ex-presidente Lula criticou o auxílio-moradia pago a magistrados que têm imóvel próprio na cidade onde trabalham, entre eles o juiz Sergio Moro, que o condenou em primeira instância; Moro disse que o auxílio era uma compensação pela falta de reajuste da categoria; "Agora aprendi uma nova: o povo brasileiro que não tem aumento de salário, por favor, façam como juiz Moro e requeiram auxílio-moradia", ironizou Lula; "Como pode uma pessoa que recebe 30 mil requerer auxílio-moradia porque não teve aumento de salário, enquanto o povo está sendo despejado", completou
Pernambuco 247 - Em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, na manhã desta terça-feira 6, o ex-presidente Lula criticou o auxílio-moradia pago a magistrados que têm imóvel próprio na cidade onde trabalham, entre eles o juiz Sergio Moro, que o condenou em primeira instância pela Lava Jato no caso do triplex do Guarujá.
Questionado sobre o benefício, que foi noticiado pela Folha, Moro disse que o auxílio era uma compensação pela falta de reajuste da categoria.
Lula ironizou: "Agora aprendi uma nova: o povo brasileiro que não tem aumento de salário, por favor, façam como juiz Moro e requeiram auxílio-moradia. Ou façam como os procuradores, porque isso que está na imprensa”.
"Como pode uma pessoa que recebe 30 mil requerer auxílio-moradia porque não teve aumento de salário, enquanto o povo está sendo despejado, enquanto as pessoas que ganham um salário mínimo não têm mais Minha Casa, Minha Vida?", questionou o ex-presidente.
Lula afirmou ainda que vai "continuar acreditando no poder Judiciário", onde "tem muita gente honesta e trabalhadora". "Mas se alguém quer fazer política largue a profissão e dispute a eleição", criticou.
"Eu estou indignado com o que fez o TRF4 e vou brigar na Justiça para que seja reparado porque sou inocente. Vou continuar acreditando nas instâncias superiores para o bem desse país", afirmou. Ele declarou também que 'se disser que respeita' a decisão do TRF4, "a minha bisneta quando tiver 16 anos vai me chamar de covarde".
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