Pesquisa aponta que urbanização e desmatamento são as principais causas da mudança, o que tem acentuado comportamentos extremos: seca severa e chuva intensa
Publicado em 30/10/2013, às 07h06
Do JC Online
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
Nos últimos 50 anos, a temperatura média em Pernambuco aumentou 1,02 grau e apresenta um aumento médio anual de 0,02 grau. Os dados fazem parte da tese "Impactos socioeconômicos e ambientais dos desastres associados às chuvas na cidade do Recife", da meteorologista e professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Werônica Meira. O estudo foi apresentado, ontem, no 5º Workshop de Mudanças Climáticas e Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco, realizado no Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), na Várzea, Zona Oeste do Recife.
De acordo com a pesquisadora, entre as principais causas da mudança de temperatura estão a grande urbanização e o desmatamento de áreas verdes. Como consequências, a população tem enfrentado enchentes e estiagens severas. "O que verificamos foi o aumento da temperatura máxima, que ocorre durante o dia, e da mínima, durante a madrugada. Este fator tem acentuado o comportamento extremo do clima. Ou seja, secas cada vez mais severas, no interior, e chuvas intensas na capital e Região Metropolitana", explicou a pesquisadora Werônica Meira.
De acordo com a pesquisadora, entre as principais causas da mudança de temperatura estão a grande urbanização e o desmatamento de áreas verdes. Como consequências, a população tem enfrentado enchentes e estiagens severas. "O que verificamos foi o aumento da temperatura máxima, que ocorre durante o dia, e da mínima, durante a madrugada. Este fator tem acentuado o comportamento extremo do clima. Ou seja, secas cada vez mais severas, no interior, e chuvas intensas na capital e Região Metropolitana", explicou a pesquisadora Werônica Meira.
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