Com a proximidade do PED, petistas andam em dúvida entre aderir ao palanque do senador Armando Monteiro (PTB) ou emplacar candidatura própria para o governo do Estado
Publicado em 29/10/2013, às 06h26
Com o Processo de Eleição Direta (PED) marcado para 10 de novembro, o Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco está imerso num profundo debate interno que não passa apenas pela recorrente pauta da unidade.
Desde que se tornou mais consolidada a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB), o partido está dividido entre sair com o petebista ou lançar uma candidatura própria ao governo do Estado.
A Executiva nacional do PT quer que o partido acompanhe Armando Monteiro, que serviria também para palanque da presidente Dilma Rousseff (PT) na terra do concorrente, o governador Eduardo Campos (PSB). A direção local resiste.
Ontem, o deputado federal João Paulo – que aparece com 14% nas intenções de voto da pesquisa IPMN/JC – confirmou que a questão vem sendo debatida internamente.
“Meu nome não está colocado oficialmente, por isso aparecer com esse percentual foi ótimo. Mas o partido não descarta a possibilidade de oferecer um palanque próprio à presidente Dilma”, destacou.
O senador Humberto Costa ressaltou que o PT apareceu bem na IPMN/JC, deixando no passado a má impressão causada pela corrida sucessória do Recife ano passado.
“Defendo que passado o PED nós comecemos a andar pelo Estado, especialmente no interior, onde João Paulo pode explorar o desconhecimento (do eleitorado). A questão do palanque duplo precisar ser avaliada pensando também nas chapas proporcionais”, disse.
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