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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

mensalãoCadeia pública de Jataúba pronta para receber Pedro Corrêa

POSTADO ÀS 20:24 EM 20 DE DEZEMBRO DE 2013
Foto: reprodução
Por Marcela Balbino, repórter do Blog
Com capacidade para 18 presos, a cadeia pública de Jataúba, no Agreste pernambucano, distante 180 km do Recife, está atualmente com 12 detentos. Três deles cumprem pena em regime semi-aberto. O local foi o escolhido pelo ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP), condenado no processo do mensalão, para cumprir a pena de sete anos por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O ex-parlamentar ficará em regime semi-aberto e deve trabalhar como médico em um Posto de Saúde da Família, no município de Santa Cruz do Capibaribe, cidade localizada a 10 km de Jataúba.
Segundo o comandante do 24º Batalhão da Polícia Militar, major Wellligton Alves Cruz, na última terça (17), ele recebeu um ofício da juíza de Santa Cruz do Capibaribe questionando a viabilidade de Pedro Corrêa cumprir a sentença na cadeia pública de Jataúba. “Não nos opomos contra o pedido, porque ele não é um preso que oferece perigo, então enviamos a resposta no dia seguinte. Estamos à espera da decisão judicial”, explicou o major. Mas ainda não há previsão do dia da transferência.
Sobre a prisão do político em uma cadeia pública ao invés de uma penitenciária de regime semi-aberto, o presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas (IBCJUS), Adeildo Nunes, explica que o juiz da cidade é quem define o local da prisão. “Se houve a autorização do juiz é porque a cadeia pública tem condição de receber [o preso]”.
O filho do ex-parlamentar, o advogado Fábio Corrêa, está em Brasília e desconversou sobre a transferência do pai para Pernambuco. “Há uma semana, o ex-deputado Romeu Queiroz, outro preso do mensalão, pediu transferência e ainda não conseguiu”, disse.
HISTÓRICO
Pedro Corrêa dedicou 28 anos da vida à política, durante 22 exerceu o cargo de deputado federal. Atualmente, ele está preso no Complexo Penitenciária da Papuda, em Brasília. Corrêa se entregou à Polícia Federal depois que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou o cumprimento da pena do mensaleiro. Desde então, ele divide a cela com mais um detento.

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