Com quadro nacional definido, governador abre em janeiro diálogo com aliados para escolher o
candidato no Estado
Publicado em 21/12/2013, às 05h20
Clemilson Campos/JC Imagem
A decisão de quem disputará o governo de Pernambuco em 2014 começará a se desenhar a partir de janeiro. Condutor do processo, o governador Eduardo Campos (PSB) afirmou que planeja iniciar no próximo mês conversas políticas que possam definir quem será seu sucessor. O socialista disse que vinha evitando esse debate a espera da consolidação de algumas alianças nacionais que permitiriam dar amplitude ao seu voo presidencial.
“Não abri nenhuma conversa ainda sobre a sucessão de 2014. E não o fiz porque acho que não estavam dadas as circunstâncias ainda para a gente ter um processo decisório. E também não sabíamos exatamente qual era o quadro nacional. Qual o papel que eu iria jogar nesse cenário nacional. E isso tem muito a ver com o quadro aqui. Então, agora que estamos terminando o ano com um desenho do quadro nacional feito. Isso vai me permitir começar uma série de conversas”, disse Campos em entrevista ao comunicador Geraldo Freire, na Rádio Jornal.
O objetivo é começar a reunir os aliados, as forças políticas para abrir o debate. “Também fazer os levantamentos que temos que fazer, de pesquisas qualitativas, quantitativas para ir afunilando para uma decisão”, esclareceu.
Atualmente, no PSB, cinco nomes estão sendo cogitados: Tadeu Alencar, secretário da Casa Civil; Danilo Cabral, secretário das Cidades; Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro da Integração Nacional; João Lyra Neto, vice-governador e Milton Coelho, secretário de Governo.
Atualmente, no PSB, cinco nomes estão sendo cogitados: Tadeu Alencar, secretário da Casa Civil; Danilo Cabral, secretário das Cidades; Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro da Integração Nacional; João Lyra Neto, vice-governador e Milton Coelho, secretário de Governo.
Campos afirma, contudo, já ter em mente o perfil daquele que considera adequado para sucedê-lo. “Ao meu ver, temos que procurar o que será melhor para Pernambuco. Não estou procurando o melhor candidato. O critério tem que ser quem seria o melhor governador”, destaca para em seguida elencar as prioridades do sucessor.
“Que possa manter garantias de que as coisas foram feitas – efetivamente são feitas com grande esforço – a minha preocupação, antes de ser do partido A, B ou C é que as conquistas sejam preservadas como um ativo e que isso possa ir adiante e possa ter a nossa ajuda.”
PMDB
Apesar das especulações no meio político de que o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) já estaria rifado do processo eleitoral do próximo ano, Eduardo Campos manteve a diplomacia quando questionado qual seria a participação do PMDB na chapa majoritária.
“O PMDB é um aliado importante. O gesto que o senador Jarbas Vasconcelos teve conosco em 2012 é um gesto importante e eu tenho, claro, com o PMDB e com os outros partidos uma relação positiva que vai ser preservada”, resumiu Eduardo Campos.
Apesar das especulações no meio político de que o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) já estaria rifado do processo eleitoral do próximo ano, Eduardo Campos manteve a diplomacia quando questionado qual seria a participação do PMDB na chapa majoritária.
“O PMDB é um aliado importante. O gesto que o senador Jarbas Vasconcelos teve conosco em 2012 é um gesto importante e eu tenho, claro, com o PMDB e com os outros partidos uma relação positiva que vai ser preservada”, resumiu Eduardo Campos.
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