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quinta-feira, 26 de março de 2015

ESCOLAS Estudantes da rede pública de Pernambuco voltam a protestar no Recife

Os jovens pedem melhorias nas escolas públicas e também apoiam a paralisação dos professores

da rede estadual, que cobram o reajuste do piso salarial para toda a categoria

Publicado em 26/03/2015, às 10h50

Do JC Online

Atualizada às 12h35

Cerca de 150 estudantes se reuniram no Parque 13 de Maio e seguiram em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo / Foto: Elias Roma Neto/Cortesia


Cerca de 150 estudantes se reuniram no Parque 13 de Maio e 




seguiram em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo



Foto: Elias Roma Neto/Cortesia

Os alunos da rede pública de ensino de Pernambuco voltaram às ruas do centro do Recife nesta quinta-feira (26), segundo dia de paralisações dos professores nas escolas públicas do Estado. De acordo com a CTTU, cerca de 150 estudantes se reuniram no Parque 13 de Maio e seguiram em direção ao Palácio do Campo das Princesas. Após chegar à sede do Governo, parte do grupo rumou em direção à Avenida Conde da Boa Vista e bloquearam o trânsito no sentido cidade - subúrbio. O protesto encerrou no Parque 13 de Maio às 12h30.

Na quarta-feira (25), jovens de 25 escolas de Pernambuco também se reuniram no centro da cidade para cobrar do Estado melhorias na estrutura das escolas da rede pública, a aprovação do Passe Livre para todos os alunos, a implantação da meia passagem para viagens intermunicipais. A manifestação desta quinta tem o mesmo objetivo, mas não é organizada pela União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE).

O grupo também apoia a paralisação dos professores, que ocorre nesta quarta e quinta-feira. Os docentes estão em estado de greve desde a último dia 13. Eles discordam do projeto de lei enviado pelo governo estadual para a Assembleia Legislativa que prevê reajuste de 13,01% apenas para os professores com nível médio, que representam cerca de 10% da categoria. O vencimento, nesse caso, passaria para R$ 1.917,78. A proposta do Estado deixa de fora o restante dos professores.

Na segunda-feira (23), uma assembleia realizada pelos professores acordou uma paralisação para os dias 25 e 26. Ao todo, 650 mil alunos da rede estadual ficarão sem aulas.

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