Jhonathan Oliveira
O presidente Michel Temer (PMDB) negou nesta sexta-feira (10) que tenha interesse em se ‘apropriar’ da obra da transposição do rio São Francisco. Em discurso, durante passagem por Campina Grande, ele disse que não quer a “paternidade” dela.
“Eu não quero a paternidade desta obra. Ninguém pode tê-la. A paternidade é do povo brasileiro e do povo nordestino. Vocês é que pagaram impostos ao longo do tempo, vocês é que permitiram que pudéssemos fazer grandes investimentos nessa obra, que cada vez mais está sendo festejada”, afirmou Temer.
A transposição começou a ser executada em 2007, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lideranças do PT criticam o fato de Temer e os aliados do governo federal fazerem propaganda da obra deixando de lado o papel dos governos do partido. Em vídeo divulgado nas redes sociais, nesta manhã, o presidente usou um tom diferente e afirmou que a transposição é “fruto de vários governos”, mas sem citar nomes.
Durante o rápido discurso que fez em Campina Grande, Temer disse que o governo fez “muitos esforços” para viabilizar a inauguração do primeiro eixo da obra. O Palácio do Planalto divulgou que desde que o peemedebista assumiu a presidência, em maio de 2016, foram investidos R$ 378,2 milhões para a conclusão da transposição.
Ordem de serviço para obras na BR-230
Durante a visita, o presidente Michel Temer também assinou ordem de serviço autorizando a adequação do trecho da BR-230 entre Cabedelo e João Pessoa.
A obra, que vai triplicar a via entre a estrada de Cabedelo e o viaduto de Oitizeiro, contará com investimento de mais de R$ 255 milhões. De acordo com o DNIT, vão ser construidos 13 novos viadutos para desafogar o trânsito na área. Os prefeitos de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), e de Cabedelo, Leto Viana (PRP), participaram da solenidade.
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