Escola particular de Santos quer mediar uma conciliação entre envolvidas.
Agressão ocorreu por conta de um trabalho em grupo proposto na classe.
Ivair Vieira JrDo G1 Santos
03/10/2013 07h45
03/10/2013 07h45
A escola particular onde uma adolescente de 14 anos foi agredida por uma colega, na tarde desta terça-feira (1°), em Santos, no litoral de São Paulo, afirma que as duas eram amigas e que vai fazer o possível para que haja uma reconciliação. O rosto da menina ficou com as marcas da briga, que começou por conta de uma nota zero em um trabalho em grupo.
Segundo Maria Dolores Salgado Alvarez, psicóloga da escola, a briga ocorreu uma semana depois da atividade. As duas colegas de classe já haviam voltado a frequentar as aulas normalmente. "A escola tentou remediar o problema, a entrega de um trabalho em grupo para nota. Mediou para que elas se entendessem e solucionou o problema. Elas voltaram para a escola normalmente. Na terça-feira, elas vieram para uma aula de reforço e, na saída, houve o desentendimento, que em segundos terminou nessa briga. Uma puxou o cabelo e a outra arranhou. Imediatamente, a escola apartou e tentou acalmar os ânimos, para poder conversar com os responsáveis, porque são duas menores. Isso seria feito nesta quarta-feira (2), mas não aconteceu", explica.
A psicóloga diz ainda que a escola vai insistir para que a situação seja esclarecida e que haja uma conciliação entre os envolvidos. "Vamos chamar os responsáveis pelas duas, para poder esclarecer, porque quem responde por elas são os pais. A escola vai mostrar como os fatos aconteceram realmente e as medidas que tomou até o presente momento", ressalta.
Dolores acredita que o que aconteceu é próprio da adolescência e que esse tipo de situação ocorre com muita frequência. "Elas eram amigas, o grupo foi escolhido pelas duas. Só que o adolescente fala as coisas que sente naturalmente, e responde da mesma forma. Entre eles existe a impulsividade, não na maldade, mas na vontade de dizer o que não gostou. E isso às vezes magoa e acaba em briga, mas é coisa de momento. Todos os dias a gente vê isso, 'hoje eu te amo, amanhã eu te odeio, hoje eu sou sua amiga, amanhã não'. Cabe à escola mediar isso, mostrar para as duas que uma poderia estar certa e a outra também. Conversar, para chegar em um denominador comum, sem tomar partido de uma ou de outra, para que seja resolvido entre eles, evitando que chegue a esse ponto", conclui.
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