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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

'Eram amigas', diz psicóloga de escola sobre menina agredida por nota zero

Escola particular de Santos quer mediar uma conciliação entre envolvidas. 
Agressão ocorreu por conta de um trabalho em grupo proposto na classe
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Ivair Vieira JrDo G1 Santos
03/10/2013 07h45

Agressão teria sido motivada por causa de nota de trabalho em grupo (Foto: Mariane Rossi/G1)Agressão foi motivada por conta de nota baixa em trabalho escolar (Foto: Mariane Rossi/G1)













A escola particular onde uma adolescente de 14 anos foi agredida por uma colega, na tarde desta terça-feira (1°), em Santos, no litoral de São Paulo, afirma que as duas eram amigas e que vai fazer o possível para que haja uma reconciliação. O rosto da menina ficou com as marcas da briga, que começou por conta de uma nota zero em um trabalho em grupo.
Segundo Maria Dolores Salgado Alvarez, psicóloga da escola, a briga ocorreu uma semana depois da atividade. As duas colegas de classe já haviam voltado a frequentar as aulas normalmente. "A escola tentou remediar o problema, a entrega de um trabalho em grupo para nota. Mediou para que elas se entendessem e solucionou o problema. Elas voltaram para a escola normalmente. Na terça-feira, elas vieram para uma aula de reforço e, na saída, houve o desentendimento, que em segundos terminou nessa briga. Uma puxou o cabelo e a outra arranhou. Imediatamente, a escola apartou e tentou acalmar os ânimos, para poder conversar com os responsáveis, porque são duas menores. Isso seria feito nesta quarta-feira (2), mas não aconteceu", explica.
Vanessa Sabino, mãe da jovem agredida em Santos, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)Vanessa Sabino, mãe da jovem agredida em
Santos, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)
A psicóloga diz ainda que a escola vai insistir para que a situação seja esclarecida e que haja uma conciliação entre os envolvidos. "Vamos chamar os responsáveis pelas duas, para poder esclarecer, porque quem responde por elas são os pais. A escola vai mostrar como os fatos aconteceram realmente e as medidas que tomou até o presente momento", ressalta.
Dolores acredita que o que aconteceu é próprio da adolescência e que esse tipo de situação ocorre com muita frequência. "Elas eram amigas, o grupo foi escolhido pelas duas. Só que o adolescente fala as coisas que sente naturalmente, e responde da mesma forma. Entre eles existe a impulsividade, não na maldade, mas na vontade de dizer o que não gostou. E isso às vezes magoa e acaba em briga, mas é coisa de momento. Todos os dias a gente vê isso, 'hoje eu te amo, amanhã eu te odeio, hoje eu sou sua amiga, amanhã não'. Cabe à escola mediar isso, mostrar para as duas que uma poderia estar certa e a outra também. Conversar, para chegar em um denominador comum, sem tomar partido de uma ou de outra, para que seja resolvido entre eles, evitando que chegue a esse ponto", conclui.
Menor passou por exame de corpo de delito no IML de Santos, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)Menor passou por exame de corpo de delito no IML de Santos, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)

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