Publicação: 01/10/2013 22:00 Atualização: 01/10/2013 21:46
A cor rosa ilumina a fachada do Congresso Nacional até o fim deste mês. Pelo terceiro ano, Senado e Câmara dos Deputados se unem ao tradicional movimento internacional Outubro Rosa, iniciado na Califórnia (EUA), na luta contra o câncer de mama. Na abertura do evento, nesta terça-feira (1º), além da iluminação especial, com apresentação do Coral das Casas e do grupo feminino de percussão Batalá, também foi lançada uma exposição de fotografias de mulheres que venceram a doença.
Na galeria do Senado, a exposição “Recomeço”, organizada pela Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília (Recomeçar), retrata a história de vinte pacientes que tiveram a mama reconstruída após mutilação no tratamento contra o câncer.
"São mulheres que resgataram a feminilidade, a autoestima, e estão aqui para mostrar para a sociedade que o câncer de mama é tratável. O importante é continuar, com fé na cura", afirmou Joana Jeker, presidente da associação.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, abriu o evento ao lado de vários parlamentares e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Entre os convidados, Totia Meirelles, atriz da Rede Globo, e Luis Ayrton Santos Junior, vice-presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), responsável por trazer o Outubro Rosa para o Brasil há seis anos.
"O movimento é um alerta aos gestores de todo o país, para o desenvolvimento de políticas públicas", disse Luis Ayrton.
Prevenção e Tratamento
Nesse sentido, o ministro da Saúde fez um balanço sobre as políticas contra a doença, que ainda é a que mais mata mulheres no Brasil. Em torno de 52 mil são diagnosticadas com câncer de mama todos os anos, pelo menos 12 mil morrem em razão da doença.
Alexandre Padilha ressaltou a importância dos exames preventivos e da mamografia. A maioria das mulheres só descobre a doença já em estágio avançado.
"Agora adotamos a estratégia da mamografia móvel, são carretas que vão para o interior e periferias das grandes cidades para que a gente amplie ainda mais o acesso a esse exame", informou o ministro.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizou novos medicamentos às mulheres de baixa renda, caso do remédio Trastuzumab, que custa em média R$ 15 mil.
Leis
A Procuradora Especial da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), lembrou que o Congresso Nacional já é parte integrante dessa luta. Renan Calheiros também reafirmou a importância da participação do Senado no Outubro Rosa e lembrou os projetos aprovados que tratam do combate à doença.
Em vigor desde 23 de maio, a Lei 12.732/2012, do ex-senador Osmar Dias (PDT-PR) e relatada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), estabeleceu o prazo de até 60 dias para o Sistema Único de Saúde (SUS) iniciar tratamentos contra o câncer.
Outra iniciativa importante, também relatada pela parlamentar, é a Lei 12.802/2013 que garante às vítimas de câncer a reconstituição imediata da mama. Permite que o SUS faça a recomposição do seio feminino na mesma cirurgia de retirada da mama, de modo a minimizar os danos psicológicos às mulheres mutiladas pela doença.
Mais dois projetos de autoria da senadora tramitam no Congresso: o PL 3595/2012, para garantir o acesso às políticas de prevenção, detecção e tratamento do câncer de mama por mulheres portadoras de deficiência e o PL 3998/2012, aprovado recentemente na Câmara e em tramitação no Senado, que prevê a inclusão de medicamentos de uso orais contra o câncer nas coberturas obrigatórias dos planos de saúde para permitir tratamento em casa.
Programação:
A programação do Outubro Rosa no Congresso Nacional segue até o dia 18. Confira a agenda de eventos.
De 8 a 16 de outubro: Exposição itinerante “Recomeço” passa para o Espaço Mario Covas, Anexo 2, Câmara dos Deputados.
De 7 a 18 de outubro: Campanha de Prevenção do Câncer de Mama, promovida pelo Departamento Médico da Câmara. Englobará ações educativas e de divulgação e atendimento individualizado a servidoras e deputadas. As consultas com especialistas deverão ser previamente agendadas.
Dia 18 de outubro: Bate-papo “Mitos e Verdades sobre o Câncer de Mama”, no Plenário 2 da Câmara dos Deputados, com o Martinho Cândido de Albuquerque dos Santos, médico mastologista do Senado, e Valeska Marques de Menezes, médica oncologista da Câmara.
Na galeria do Senado, a exposição “Recomeço”, organizada pela Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília (Recomeçar), retrata a história de vinte pacientes que tiveram a mama reconstruída após mutilação no tratamento contra o câncer.
"São mulheres que resgataram a feminilidade, a autoestima, e estão aqui para mostrar para a sociedade que o câncer de mama é tratável. O importante é continuar, com fé na cura", afirmou Joana Jeker, presidente da associação.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, abriu o evento ao lado de vários parlamentares e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Entre os convidados, Totia Meirelles, atriz da Rede Globo, e Luis Ayrton Santos Junior, vice-presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), responsável por trazer o Outubro Rosa para o Brasil há seis anos.
"O movimento é um alerta aos gestores de todo o país, para o desenvolvimento de políticas públicas", disse Luis Ayrton.
Prevenção e Tratamento
Nesse sentido, o ministro da Saúde fez um balanço sobre as políticas contra a doença, que ainda é a que mais mata mulheres no Brasil. Em torno de 52 mil são diagnosticadas com câncer de mama todos os anos, pelo menos 12 mil morrem em razão da doença.
Alexandre Padilha ressaltou a importância dos exames preventivos e da mamografia. A maioria das mulheres só descobre a doença já em estágio avançado.
"Agora adotamos a estratégia da mamografia móvel, são carretas que vão para o interior e periferias das grandes cidades para que a gente amplie ainda mais o acesso a esse exame", informou o ministro.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizou novos medicamentos às mulheres de baixa renda, caso do remédio Trastuzumab, que custa em média R$ 15 mil.
Leis
A Procuradora Especial da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), lembrou que o Congresso Nacional já é parte integrante dessa luta. Renan Calheiros também reafirmou a importância da participação do Senado no Outubro Rosa e lembrou os projetos aprovados que tratam do combate à doença.
Em vigor desde 23 de maio, a Lei 12.732/2012, do ex-senador Osmar Dias (PDT-PR) e relatada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), estabeleceu o prazo de até 60 dias para o Sistema Único de Saúde (SUS) iniciar tratamentos contra o câncer.
Outra iniciativa importante, também relatada pela parlamentar, é a Lei 12.802/2013 que garante às vítimas de câncer a reconstituição imediata da mama. Permite que o SUS faça a recomposição do seio feminino na mesma cirurgia de retirada da mama, de modo a minimizar os danos psicológicos às mulheres mutiladas pela doença.
Mais dois projetos de autoria da senadora tramitam no Congresso: o PL 3595/2012, para garantir o acesso às políticas de prevenção, detecção e tratamento do câncer de mama por mulheres portadoras de deficiência e o PL 3998/2012, aprovado recentemente na Câmara e em tramitação no Senado, que prevê a inclusão de medicamentos de uso orais contra o câncer nas coberturas obrigatórias dos planos de saúde para permitir tratamento em casa.
Programação:
A programação do Outubro Rosa no Congresso Nacional segue até o dia 18. Confira a agenda de eventos.
De 8 a 16 de outubro: Exposição itinerante “Recomeço” passa para o Espaço Mario Covas, Anexo 2, Câmara dos Deputados.
De 7 a 18 de outubro: Campanha de Prevenção do Câncer de Mama, promovida pelo Departamento Médico da Câmara. Englobará ações educativas e de divulgação e atendimento individualizado a servidoras e deputadas. As consultas com especialistas deverão ser previamente agendadas.
Dia 18 de outubro: Bate-papo “Mitos e Verdades sobre o Câncer de Mama”, no Plenário 2 da Câmara dos Deputados, com o Martinho Cândido de Albuquerque dos Santos, médico mastologista do Senado, e Valeska Marques de Menezes, médica oncologista da Câmara.
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