Senador petista diz que o deputado federal e ex-prefeito do Recife João Paulo seria melhor nome para a composição
Publicado em 26/10/2013, às 06h00
Na opinião de Humberto, João Paulo (foto) é a melhor opção do partido para 2014
Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Em meio ao desafio do PT de montar um palanque forte para a presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, reduto do governador e candidato ao Palácio do Planalto Eduardo Campos (PSB), o senador Humberto Costa (PT) defendeu ontem que os petistas lancem candidato próprio ao governo do Estado. Para ele, o deputado federal João Paulo – seu vice na chapa puro-sangue petista do ano passado para a eleição de prefeito do Recife, que acabou em terceiro lugar – seria a melhor opção da legenda.
Desde que o senador Armando Monteiro Neto (PTB) iniciou o movimento de se descolar do PSB para trabalhar sua candidatura e tendo o petebista já anunciado que pretende apoiar Dilma, é ventilada a possibilidade de o PT entrar na chapa do petebista.
Humberto, no entanto, pondera que pode ser melhor estrategicamente para a legenda se houver mais de um candidato da oposição do que um embate polarizado entre um candidato da oposição (no caso, Armando junto com o PT) contra um lançado por Eduardo Campos. “Hoje, eu acho que a melhor opção seria lançar o deputado João Paulo e no segundo turno poderíamos nos unir (com o senador). Mas não dá para levar em consideração apenas uma questão. Temos que pensar, por exemplo, como ficaria a questão da bancada federal e estadual”, observou, em entrevista à rádio JC News.
O senador também considerou que é preciso dialogar no Estado com os demais partidos que apoiarem a campanha à reeleição de Dilma.
Este mês, PTB e PT entregaram os cargos que ocupavam no governo Eduardo e decidiram assumir uma postura independente no legislativo.
Apesar de externar seu posicionamento diante do cenário atual, Humberto destacou que os palanques de 2014 só serão debatidos com mais atenção pela sigla após o Processo de Eleição Direta (PED) – que escolherá os novos dirigentes –, marcado para o próximo dia 10. “Agora, o PT está olhando para dentro de si próprio, não para fora”.
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