AFP - Agence France-Presse
Publicação: 07/11/2013 11:46
A audiência parlamentar da tarde desta quinta-feira reunirá pela primeira vez em público Andrew Parker, diretor do serviço de inteligência interno MI5, John Sawers (foto), seu colega do MI6, o serviço exterior, e Iain Lobban, responsável pela agência de escutas GCHQ. Foto: Carl Court/AFP Photo |
A audiência parlamentar da tarde desta quinta-feira reunirá pela primeira vez em público Andrew Parker, diretor do serviço de inteligência interno MI5, John Sawers, seu colega do MI6, o serviço exterior, e Iain Lobban, responsável pela agência de escutas GCHQ (Government Communications Headquarters, central de comunicações do governo).
A sua presença ante o comitê de inteligência e segurança permitirá uma avaliação incomum dos líderes da espionagem britânica, que costumam responder em particular por confidencialidade.
O responsável pelo GCHQ será provavelmente quem enfrentará as perguntas mais severas, já que os documentos vazados por Snowden sugerem que existe uma estreita colaboração entre este organismo e seu correspondente americano, a Agência de Segurança Nacional (NSA), para ter acesso às comunicações de cidadãos comuns.
Andrew Parker, o responsável pelo MI5, acusou Snowden de dar um presente aos terroristas com seus vazamentos.
Mas Glenn Greenwald, o jornalista americano que colaborou com Snowden para publicar parte de suas revelações no jornal britânico The Guardian, negou ter feito algo que prejudicasse a segurança nacional.
Greenwald declarou à BBC em relação à audiência desta quinta-feira: "O sistema falhou na hora de exercer responsabilidades significativas, porque havia um sistema de espionagem em massa que os povos americano e britânico não tinham ideia que havia sido construído em seu nome e com seu dinheiro".
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