A decisão do PPS de São Paulo de indicar, já de agora, o seu apoio à futura candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República deverá ser repetida pelo partido nacionalmente, durante o congresso que o partido realizará em dezembro. Na ocasião, o gestor-presidenciável pernambucano terá a oportunidade de receber o primeiro apoio formal a sua postulação.
Apesar de o PSB ter se reforçado significativamente com o ingresso da ex-senador Marina Silva e seus “correligionários” do Rede Sustentabilidade, os socialistas não conseguiram conquistar apoios de outras siglas. Ocorreu o contrário. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que trabalhava para levar o seu partido para a postulação de Campos, foi escanteado por Marina.
Os pós-comunistas, que já tinham a disposição de apoiar Eduardo, receberam um estímulo a mais. Informações de bastidor dão conta de que o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), que tem muitos aliados no comando do PPS paulista, teria trabalhado para levar os membros do partido para o palanque de Campos. Claro, como retaliação ao fato de o PSDB ter escolhido o senador Aécio Neves como o seu presidenciável.