Em quase todos os estados, trabalhadores de diversas categorias foram às ruas se
manifestar
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Publicação: 30/05/2015 16:31
Metalúrgicos, bancários, petroleiros, motoboys, motoristas e cobradores de ônibus, metroviários, professores, entre outras categorias profissionais, saíram às ruas das principais cidades do país, ontem, para protestar contra o projeto de terceirização, que será votado no Senado, e contra as medidas de ajuste fiscal, já aprovadas no Congresso, que restringem direitos trabalhistas e previdenciários. O Dia Nacional de Paralisação e Manifestações foi organizado por sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a outras cinco centrais sindicais (CTB, CSP-Conlutas, Intersindical, UGT e Nova Central) e por movimentos sociais, como o dos trabalhadores sem-terra (MST). Segundo a direção da CUT, em quase todos os estados e no Distrito Federal houve algum tipo de ato, protesto, manifestação ou paralisação.
Não foi divulgado um número consolidado de quantos trabalhadores e militantes aderiram aos protestos, mas, desde o início da manhã, estradas foram bloqueadas, montadoras e fábricas foram fechadas, agências bancárias interromperam atendimento e o transporte público não funcionou. “Há a possibilidade de greve geral no país, por conta das medidas que estão sendo aprovadas pelo Congresso, o ritmo acelerado com que as votações estão acontecendo. Isso será discutido, sim”, afirmou Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP.
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, classificou as manifestações como “uma expressão da democracia brasileira”. “Estamos acompanhando, dialogando, mas estamos muito seguros das medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff para antecipar um novo ciclo de desenvolvimento do país, com crescimento econômico e emprego de qualidade. O que não podemos aceitar é um padrão de violência e desrespeito ao direito do cidadão”, disse o ministro, que participou ontem em Belo Horizonte, do Fórum Dialoga Brasil.
Em Belo Horizonte, passageiros encontraram as 19 estações do metrô fechadas, apesar da determinação de escala mínima feita pela Justiça do Trabalho. Motoristas e cobradores engrossaram as paralisações em terminais de ônibus no horário de pico. Metalúrgicos fecharam a Avenida Amazonas, na Cidade Industrial. Outro grupo da categoria ocupou a BR-040, em Congonhas, na Região Central de Minas. No Centro da capital, representantes dos sem-terra chegaram a fechar o trânsito perto da Praça da Estação e, depois, outro grupo ocupou o prédio do Ministério da Fazenda. Servidores municipais, que estão em greve, fizeram passeata pelo Centro e se concentraram na Praça Sete, onde receberam apoio de outras categorias. Várias agências bancárias também foram fechadas no hipercentro e à noite mais protestos fecharam de vias na região.
No ABC paulista e na região de São José dos Campos, cerca de 65 mil metalúrgicos que trabalham em montadoras e autopeças cruzaram os braços, segundo os sindicatos da categoria. Os trabalhadores da Volkswagen, Scania, Merdeces-Benz, Ford e General Motors paralisaram a produção o dia todo. Houve ainda atraso de três horas na entrada do primeiro turno da Embraer e paralisações parciais em outras empresas.
Na capital paulista, as manifestações ocorreram em várias regiões. O maior ato em São Paulo foi registrado na Praça da República, Região Central, com a participação de professores da rede estadual de ensino em greve desde o dia 13 de março, centrais sindicais e movimentos sociais. O caso mais grave ocorreu durante o protesto de alunos e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), que terminou em conflito. Policiais atiraram bombas de efeito moral e balas de borracha. Uma jovem levou um soco no rosto de um PM e um aluno foi detido. Um policial flagrado atirando em direção aos manifestantes de dentro de uma viatura foi afastado por ter usado um procedimento "totalmente irregular".
No Rio, um grande ato na região da Candelária também reuniu milhares de trabalhadores de diversas categorias. Em Porto Alegre, apesar de uma decisão judicial que proíbe a realização de piquetes, funcionários do metrô e de ônibus da região interromperam o expediente. Na Bahia, manifestantes fecharam rodovias e, em Salvador, as linhas dos trens que fazem a ligação do Subúrbio Ferroviário à Cidade Baixa não funcionaram.
No Recife, em um protesto que reunia metalúrgicos e integrantes do MST, 14 pessoas foram detidas por desacato, resistência, dano ao patrimônio e desobediência. Ônibus e metrô também pararam. Em Vitória (ES), houve protestos em frente ao câmpus da Universidade Federal do Espírito Santo. No Paraná, professores em greve e demais servidores públicos do estado seguiram em caminhada até a sede do governo estadual, no Centro Cívico – para lembrar o um mês do 29 de abril, quando professores e educadores foram reprimidos pela polícia de forma violenta e pelo menos 200 pessoas ficaram feridas.
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, classificou as manifestações como “uma expressão da democracia brasileira”. “Estamos acompanhando, dialogando, mas estamos muito seguros das medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff para antecipar um novo ciclo de desenvolvimento do país, com crescimento econômico e emprego de qualidade. O que não podemos aceitar é um padrão de violência e desrespeito ao direito do cidadão”, disse o ministro, que participou ontem em Belo Horizonte, do Fórum Dialoga Brasil.
Em Belo Horizonte, passageiros encontraram as 19 estações do metrô fechadas, apesar da determinação de escala mínima feita pela Justiça do Trabalho. Motoristas e cobradores engrossaram as paralisações em terminais de ônibus no horário de pico. Metalúrgicos fecharam a Avenida Amazonas, na Cidade Industrial. Outro grupo da categoria ocupou a BR-040, em Congonhas, na Região Central de Minas. No Centro da capital, representantes dos sem-terra chegaram a fechar o trânsito perto da Praça da Estação e, depois, outro grupo ocupou o prédio do Ministério da Fazenda. Servidores municipais, que estão em greve, fizeram passeata pelo Centro e se concentraram na Praça Sete, onde receberam apoio de outras categorias. Várias agências bancárias também foram fechadas no hipercentro e à noite mais protestos fecharam de vias na região.
No ABC paulista e na região de São José dos Campos, cerca de 65 mil metalúrgicos que trabalham em montadoras e autopeças cruzaram os braços, segundo os sindicatos da categoria. Os trabalhadores da Volkswagen, Scania, Merdeces-Benz, Ford e General Motors paralisaram a produção o dia todo. Houve ainda atraso de três horas na entrada do primeiro turno da Embraer e paralisações parciais em outras empresas.
Na capital paulista, as manifestações ocorreram em várias regiões. O maior ato em São Paulo foi registrado na Praça da República, Região Central, com a participação de professores da rede estadual de ensino em greve desde o dia 13 de março, centrais sindicais e movimentos sociais. O caso mais grave ocorreu durante o protesto de alunos e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), que terminou em conflito. Policiais atiraram bombas de efeito moral e balas de borracha. Uma jovem levou um soco no rosto de um PM e um aluno foi detido. Um policial flagrado atirando em direção aos manifestantes de dentro de uma viatura foi afastado por ter usado um procedimento "totalmente irregular".
No Rio, um grande ato na região da Candelária também reuniu milhares de trabalhadores de diversas categorias. Em Porto Alegre, apesar de uma decisão judicial que proíbe a realização de piquetes, funcionários do metrô e de ônibus da região interromperam o expediente. Na Bahia, manifestantes fecharam rodovias e, em Salvador, as linhas dos trens que fazem a ligação do Subúrbio Ferroviário à Cidade Baixa não funcionaram.
No Recife, em um protesto que reunia metalúrgicos e integrantes do MST, 14 pessoas foram detidas por desacato, resistência, dano ao patrimônio e desobediência. Ônibus e metrô também pararam. Em Vitória (ES), houve protestos em frente ao câmpus da Universidade Federal do Espírito Santo. No Paraná, professores em greve e demais servidores públicos do estado seguiram em caminhada até a sede do governo estadual, no Centro Cívico – para lembrar o um mês do 29 de abril, quando professores e educadores foram reprimidos pela polícia de forma violenta e pelo menos 200 pessoas ficaram feridas.
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