"Foi uma desumanidade inaceitável. A operação não deveria chamar Arquivo X, mas sim Operação Boca de Urna", criticou o presidente do PT, Rui Falcão; ex-ministro Guido Mantega foi preso enquanto acompanhava a mulher, com câncer, em uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo; em coletiva, a PF lamentou que a prisão de Mantega tenha ocorrido hoje, mas que "coincidências tristes" acontecem
247 - O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que a prisão do ex-ministro Guido Mantega na nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira (22) pela Polícia Federal, visa causar desgaste ao partido às vésperas das eleições municipais. "Foi uma desumanidade inaceitável. A operação não deveria chamar Arquivo X, mas sim Operação Boca de Urna", disse.
Falcão afirmou estar "revoltado" com a maneira pela qual Mantega foi preso e destacou que o "estilo de arbitrariedade e violação de direito" dos membros que integram a força-tarefa da Lava Jato é "insuportável". O ex-ministro foi preso quando acompanhava a mulher que está sendo operada de um câncer no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
"Não é possível que as pessoas suportem esse tipo de violência. Ele é ex-ministro, tem endereço fixo, já foi feita uma busca e apreensão na casa dele e ele não fugiu", disse o presidente PT em entrevista à Folha de São Paulo. "Apurem o que quiserem, mas isso não é aceitável. A maneira como é feita [a prisão] é midiática, faz parte do espetáculo", disparou.
Por meio de nota, a PF negou que a prisão de Mantega tenha acontecido dentro das dependências do hospital. "Nas proximidades do hospital, policiais federais fizeram feito contato telefônico com o investigado, que se apresentou espontaneamente na portaria do edifício", diz o texto da nota.
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