A liderança de Garotinho, segundo o presidente do diretório, é “natural, uma vez que ele já foi governador e ainda houve um tempo em que a Rosinha Garotinho esteve no poder, então ele é muito popular”. Florêncio, porém, considera que a rejeição a Garotinho pode ser um trunfo para o PT:
“O Lindbergh é o novo na política, é a renovação para o governo do Rio. A rejeição ao Garotinho é maior que ao Lindbergh, que não é um nome tão conhecido em toda a sociedade. Podemos nos aproveitar disso”, explicou.
Rodrigo Neves em foco
Recentemente, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves(PT) se reuniu com outros 10 prefeitos do PT para anunciar o apoio à Pezão para 2014, uma clara manifestação da aliança entre o PMDB do governador Sérgio Cabral e o partido. Porém, Florêncio acha que a consciência do prefeito de Niterói vai pesar quando o partido anunciar oficialmente apoio total à candidatura de Lindbergh no Rio:
“Não há estratégia para tentar convencê-lo, há uma realidade. A militância do estado inteiro tem um candidato próprio. Isso vai fazer com que o Rodrigo tenha que estar atento, fazendo uma análise e se aproximando da posição do PT. O Rodrigo surgiu do partido, a hora que o PT decidir de forma definitiva, ele não irá contra o partido”, disse Florêncio, que definiu o apoio dos 10 prefeitos que se juntaram a Neves no apoio a Pezão como “objetivadas para captar recursos e dinheiro para obras em seus municípios”.
Na pesquisa anterior, realizada em março de 2013 pelo Instituto Ulrich Pesquisa e Marketing, Garotinho aparecia com 25% e Lindbergh com 19%. O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, aparecia com 14%, enquanto Pezão somava apenas 11% dos votos. Heloisa Helena, sem partido, aparecia com apenas 7%. Brancos, nulos e indecisos somaram 24%.
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