Deputado qualifica de "tirania partidária" a forma como o vice-governador do DF conduz o PMDB em Brasília; parlamentar está irritado com o tratamento que vem recebendo do partido desde que saiu da Secretaria de Obras, em julho de 2011
19 DE JUNHO DE 2013 ÀS 16:55
Irritado com o tratamento que vem recebendo de seu partido, o PMDB, desde que saiu da Secretaria de Obras, em julho de 2011, o deputado Luiz Pitiman resolveu questionar a postura do presidente regional da legenda, o vice-governador Tadeu Filippelli. Pitiman qualifica de "tirania partidária" a forma como Filippelli conduz o PMDB em Brasília.
Para fundamentar tal reclamação Pitiman chega a retroagir um pouco no assunto e lembra da disputa entre Filippelli e Joaquim Roriz pelo comando regional do partido, em 2009. Na época, com o apoio da cúpula nacional, Filippelli venceu a queda de braço, o que obrigou Roriz a deixar a legenda.
"Tadeu Filippelli resolveu trair o seu criador e iniciar um processo de asfixia política de Joaquim Roriz", destacou Pitiman em discurso ontem à tarde da tribuna da Câmara dos Deputados. Ainda sobre o episódio de 2009, Pitiman disse que "Roriz declarou com tristeza ao deixar a sede do partido que foi expulso do PMDB, já que Filippelli, por anos seu protegido político, comandante da sigla no DF, não quis lhe dar legenda para concorrer".
A insatisfação de Pitiman com Filippelli tornou-se insustentável depois que o comando regional do partido negou-lhe o direito de veicular propaganda no horário gratuito destinado ao PMDB. O conteúdo dos vídeos gravados por Pitiman fazia críticas à administração do PT no DF, da qual Filippelli faz parte na condição de vice-governador.
"Estou sendo perseguido pelo presidente do PMDB. Tive censurada minha participação no horário político", reclamou Pitiman na tribuna. Qualificando a postura de Filippelli como "uma tirania incrustada no PMDB-DF", o deputado federal encerrou com um duro e enigmático recado ao vice-governador: "vou contar capítulo por capítulo quem é verdadeiramente o senhor Tadeu Filippelli e quais as suas práticas políticas para se manter no poder, governo após governo"
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