Sigilo e várias restrições definidas pelo ordenamento jurídico do instituto não poderão limitar o trabalho da comissão
Publicado em 26/06/2013, às 12h15m
Da Agência Brasil
Foto: AFP
O papa Francisco anunciou hoje (26) a instalação de uma comissão para analisar e propor reformas para o Instituto de Obras da Religião, conhecido como Banco do Vaticano, alvo de uma série de denúncias de corrupção. As denúncias vieram à baila no ano passado e ganharam força às vésperas da eleição do sucessor de Bento XVI, em março. A comissão deverá ser comandada pelo cardeal Raffaele Farina, segundo comunicado da Secretaria de Estado.
A comissão será formada por cinco integrantes. Além do presidente Raffaele Farina, participarão o cardeal Jean-Louis Tauran, que anunciou o nome do papa eleito em 13 de março quando Francisco foi escolhido; a professora Mary Ann Glendon; e os padres Peter Bryan Wells e Juan Ignacio Arrieta Ochoa de Chinchetru. O grupo deverá manter o sigilo das atividades, por determinação do papa.
De acordo com o comunicado, porém, o sigilo e várias restrições definidas pelo ordenamento jurídico do instituto não poderão limitar o trabalho da comissão. As informações levantadas pelo grupo deverão ser transmitidas ao papa e, ao final das atividades, será elaborado um relatório. O Instituto de Obras da Religião é criticado pela falta de transparência.
Em fevereiro, o advogado alemão Ernest von Freyberg foi nomeado novo presidente do instituto, substituindo o italiano Ettore Gotti Tedeschi, que foi destituído do cargo pelo conselho de supervisão da entidade devido a irregularidades.
"[O objetivo é] permitir que os princípios do Evangelho permeiem as atividades de natureza econômica e financeira", diz o texto. O Instituto de Obras da Religião administra as contas dos religiosos e das congregações, sendo alvo de suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção. De acordo com o comunicado, o papa orientou que sejam feitas reformas nas instituições que dão apoio à Santa Sé, após ouvir “cardeais e outros irmãos do Episcopado, assim como colaboradores".
A comissão vai coletar informações sobre a situação jurídica e as atividades do Instituto de Obras da Religião para permitir a “melhor harmonização”. No período em que a comissão estiver atuando, o instituto seguirá as normas vigentes.
A comissão será formada por cinco integrantes. Além do presidente Raffaele Farina, participarão o cardeal Jean-Louis Tauran, que anunciou o nome do papa eleito em 13 de março quando Francisco foi escolhido; a professora Mary Ann Glendon; e os padres Peter Bryan Wells e Juan Ignacio Arrieta Ochoa de Chinchetru. O grupo deverá manter o sigilo das atividades, por determinação do papa.
De acordo com o comunicado, porém, o sigilo e várias restrições definidas pelo ordenamento jurídico do instituto não poderão limitar o trabalho da comissão. As informações levantadas pelo grupo deverão ser transmitidas ao papa e, ao final das atividades, será elaborado um relatório. O Instituto de Obras da Religião é criticado pela falta de transparência.
Em fevereiro, o advogado alemão Ernest von Freyberg foi nomeado novo presidente do instituto, substituindo o italiano Ettore Gotti Tedeschi, que foi destituído do cargo pelo conselho de supervisão da entidade devido a irregularidades.
"[O objetivo é] permitir que os princípios do Evangelho permeiem as atividades de natureza econômica e financeira", diz o texto. O Instituto de Obras da Religião administra as contas dos religiosos e das congregações, sendo alvo de suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção. De acordo com o comunicado, o papa orientou que sejam feitas reformas nas instituições que dão apoio à Santa Sé, após ouvir “cardeais e outros irmãos do Episcopado, assim como colaboradores".
A comissão vai coletar informações sobre a situação jurídica e as atividades do Instituto de Obras da Religião para permitir a “melhor harmonização”. No período em que a comissão estiver atuando, o instituto seguirá as normas vigentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário