O artista realizava protesto com um grupo de amigos durante a apresentação da banda em São José do Egito
Publicado em 25/06/2013, às 20h05m
Mariana Araújo
Foto: Reprodução do Facebook
O cantor pernambucano Antônio José Lima Filho, de 23 anos, morador da cidade de São José do Egito, no Sertão, prestou queixa contra seguranças da Banda Calypso e da prefeitura. Antônio, conhecido na cidade como Tonfil, disse que foi agredido durante um show da banda, no último dia 24, em São José do Egito. Tonfil integrou um grupo de cerca de dez pessoas que realizaram um protesto durante a apresentação. Recentemente, a cantora Joelma teria dado declarações homofóbicas. O grupo segurava cartazes com frases de combate à homofobia, contra a cantora e contra a banda.
No meio da apresentação, Joelma leu os cartazes explicando à plateia que não é homofóbica e teria dito que não podia comentar as críticas ao deputado Marcos Feliciano (PSC/SP), pois não o conhecia. “Também protestamos contra a prefeitura, que em vez de fazer uma festa tradicional na cidade, trouxe a banda Calypso”, acrescentou Tonfil.
Ele disse que, durante o show, Joelma o chamou para conversar no camarim. “Um rapaz da produção veio até mim, pegou o cartaz que eu segurava e me levou até uma antessala do camarim. Eu disse que queria filmar Joelma falando sobre homofobia e ele disse que eu não poderia entrar com o celular, teria que deixar o aparelho com ele e desligado. Eu discordei, disse que não era fã de Joelma e que, se fosse para falar com ela, seria filmando”, disse.
Segundo Tonfil, foi nesse momento que ele começou a ser agredido. “Eu pedi meu cartaz de volta e não me deram. Um dos seguranças tentou pegar meu celular à força e não deixei. Foi quando começaram a me bater, me deram uma chave de braço e socos e me arrastaram para fora do camarim”, relatou. Tonfil prestou queixa na delegacia de São José do Egito e fez exame de corpo delito. “Foi identificado um arranhão no braço e minha orelha estava inchada”, informou.
O prefeito de São José do Egito, Romério Guimarães (PT) disse que não havia seguranças da prefeitura envolvidos no caso. “A banda contratou seguranças da cidade para reforçar a equipe”, explicou. Já a assessoria da banda Calypso informou que irá se pronunciar sobre o caso nesta quarta-feira (26).
No meio da apresentação, Joelma leu os cartazes explicando à plateia que não é homofóbica e teria dito que não podia comentar as críticas ao deputado Marcos Feliciano (PSC/SP), pois não o conhecia. “Também protestamos contra a prefeitura, que em vez de fazer uma festa tradicional na cidade, trouxe a banda Calypso”, acrescentou Tonfil.
Ele disse que, durante o show, Joelma o chamou para conversar no camarim. “Um rapaz da produção veio até mim, pegou o cartaz que eu segurava e me levou até uma antessala do camarim. Eu disse que queria filmar Joelma falando sobre homofobia e ele disse que eu não poderia entrar com o celular, teria que deixar o aparelho com ele e desligado. Eu discordei, disse que não era fã de Joelma e que, se fosse para falar com ela, seria filmando”, disse.
Segundo Tonfil, foi nesse momento que ele começou a ser agredido. “Eu pedi meu cartaz de volta e não me deram. Um dos seguranças tentou pegar meu celular à força e não deixei. Foi quando começaram a me bater, me deram uma chave de braço e socos e me arrastaram para fora do camarim”, relatou. Tonfil prestou queixa na delegacia de São José do Egito e fez exame de corpo delito. “Foi identificado um arranhão no braço e minha orelha estava inchada”, informou.
O prefeito de São José do Egito, Romério Guimarães (PT) disse que não havia seguranças da prefeitura envolvidos no caso. “A banda contratou seguranças da cidade para reforçar a equipe”, explicou. Já a assessoria da banda Calypso informou que irá se pronunciar sobre o caso nesta quarta-feira (26).
Nenhum comentário:
Postar um comentário