Duas pessoas foram presas quando chegaram a cerca de 50 metros da entrada do Congresso
Publicado em 17/06/2013, às 21h16
Da Agência Estado
Foto: Marcello Casal Jr/ABr
Mais de 7 mil pessoas realizaram um protesto na Esplanada dos Ministérios e no Congresso Nacional, que teve a cúpula invadida. Da marquise do Parlamento - as cúpulas côncava e convexa do Senado e da Câmara - os manifestantes gritaram palavras de ordem e entoaram o hino nacional. A Polícia Militar do Distrito Federal entrou em confronto com o grupo, embora não tenham conseguido conter o avanço até as imediações do prédio do Poder Legislativo.
Assim como em outras capitais, a pauta da manifestação era ampla e difusa. Eles dizem ser contrários à Proposta de Emenda à Constituição, a chamada PEC 37, que retira poderes de investigação do Ministério Público, queixaram-se da corrupção e dos gastos públicos com os grandes eventos no País, como as Copas do Mundo e das Confederações. Eles também demonstraram ser solidários aos protestos que tomaram o País desde a semana passada contra o aumento da passagem do transporte publico coletivo, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
"Fora Renan" e "fora Feliciano" foram palavras de ordem ouvidas durante o protesto, em referência ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), e do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Tampouco faltaram gritos contra a presidente Dilma Rousseff e contra o governador do Distrito Federal, Agnello Queiroz (PT).
Duas pessoas foram presas quando chegaram a cerca de 50 metros da entrada do Congresso, atras do espelho d'água que fica na parte final do amplo gramado. A maior parte dos policiais que fizeram a segurança estavam sem identificação. Durante a confusão, um vidro da sala da vice-presidência da Câmara foi quebrado.
Três senadores - Eduardo Suplicy (PT-SP), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Paulo Paim (PT-RS) - tentaram em vão conversar com supostos líderes do movimento para saber qual seria a pauta de reinvindicação dos manifestantes. Contudo, eles foram vaiados pelo grupo, não sendo possível qualquer diálogo. `Não tem o que negociar. Não há pauta ligada ao Senado diretamente", disse o primeiro vice-presidente do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
O presidente interino do Congresso, deputado André Vargas (PT-PR), ligou no inicio da noite para o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a fim de pedir reforço na segurança do prédio do Congresso. Mas, segundo o parlamentar, o governador disse-lhe que era preciso monitorar os acontecimentos na região antes de tomar a decisão de aumentar o efetivo no local. Por recomendação da Polícia Legislativa, todas as luzes do interior do prédio foram desligadas para dificultar a invasão ao prédio.
O protesto surgiu a partir de eventos nas redes sociais e foi programado para coincidir com os de outras cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro. Eles partiram do Museu Nacional e seguiram de forma pacífica até o gramado em frente ao Parlamento. Lá, a Polícia Militar do Distrito Federal fez um cordão de isolamento. No final da tarde, um grupo de manifestantes tentou acessar a rampa principal do Congresso, mas foi repelido pelos policiais, que usaram spray de pimenta. Mais tarde, houve confronto da PM com os manifestantes no espelho d'água em frente ao Congresso, quando foi realizada a primeira prisão.
Um dos organizadores do evento, o vestibulando Wellington Fontenelle, chegou a afirmar que o protesto não tinha a intenção de invadir a Câmara dos Deputados e o Senado e que as tentativas de acessar o prédio tinham sido promovidas por uma minoria que buscava o confronto. Mas a situação saiu de controle.
Assim como em outras capitais, a pauta da manifestação era ampla e difusa. Eles dizem ser contrários à Proposta de Emenda à Constituição, a chamada PEC 37, que retira poderes de investigação do Ministério Público, queixaram-se da corrupção e dos gastos públicos com os grandes eventos no País, como as Copas do Mundo e das Confederações. Eles também demonstraram ser solidários aos protestos que tomaram o País desde a semana passada contra o aumento da passagem do transporte publico coletivo, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
"Fora Renan" e "fora Feliciano" foram palavras de ordem ouvidas durante o protesto, em referência ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), e do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Tampouco faltaram gritos contra a presidente Dilma Rousseff e contra o governador do Distrito Federal, Agnello Queiroz (PT).
Duas pessoas foram presas quando chegaram a cerca de 50 metros da entrada do Congresso, atras do espelho d'água que fica na parte final do amplo gramado. A maior parte dos policiais que fizeram a segurança estavam sem identificação. Durante a confusão, um vidro da sala da vice-presidência da Câmara foi quebrado.
Três senadores - Eduardo Suplicy (PT-SP), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Paulo Paim (PT-RS) - tentaram em vão conversar com supostos líderes do movimento para saber qual seria a pauta de reinvindicação dos manifestantes. Contudo, eles foram vaiados pelo grupo, não sendo possível qualquer diálogo. `Não tem o que negociar. Não há pauta ligada ao Senado diretamente", disse o primeiro vice-presidente do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
O presidente interino do Congresso, deputado André Vargas (PT-PR), ligou no inicio da noite para o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a fim de pedir reforço na segurança do prédio do Congresso. Mas, segundo o parlamentar, o governador disse-lhe que era preciso monitorar os acontecimentos na região antes de tomar a decisão de aumentar o efetivo no local. Por recomendação da Polícia Legislativa, todas as luzes do interior do prédio foram desligadas para dificultar a invasão ao prédio.
O protesto surgiu a partir de eventos nas redes sociais e foi programado para coincidir com os de outras cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro. Eles partiram do Museu Nacional e seguiram de forma pacífica até o gramado em frente ao Parlamento. Lá, a Polícia Militar do Distrito Federal fez um cordão de isolamento. No final da tarde, um grupo de manifestantes tentou acessar a rampa principal do Congresso, mas foi repelido pelos policiais, que usaram spray de pimenta. Mais tarde, houve confronto da PM com os manifestantes no espelho d'água em frente ao Congresso, quando foi realizada a primeira prisão.
Um dos organizadores do evento, o vestibulando Wellington Fontenelle, chegou a afirmar que o protesto não tinha a intenção de invadir a Câmara dos Deputados e o Senado e que as tentativas de acessar o prédio tinham sido promovidas por uma minoria que buscava o confronto. Mas a situação saiu de controle.
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