Mesa Diretora acata parecer emitido da Procuradoria da Casa
Publicado em 12/09/2013, às 06h46
Seguindo a mesma decisão da Comissão de Ética, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco optou, ontem, pelo arquivamento da denúncia – com pedido de apuração – da promotora Henriqueta de Belli sobre suposto envolvimento do presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), e de dois funcionários da Casa em processo de concessão ilegal de guarda provisória de uma criança na Vara da Infância e Juventude de Olinda (leia mais em Cidades).
“Nossa decisão está de acordo com o parecer da Procuradoria da Assembleia, no sentido de aguardar a decisão da Justiça”, justificou o 1º vice-presidente da Mesa, Marcantônio Dourado (PTB). O caso só voltará a ser analisado pela Mesa no caso de o MPPE e o TJPE apontarem responsabilidade de algum dos supostos envolvidos.
Na semana passada, a Comissão de Ética da Alepe recebeu uma cópia do processo sobre o episódio, que está sob investigação pela Promotoria da Infância e Juventude de Olinda. Em anexo, seguiu o pedido de apuração de suposto tráfico de influência de Uchoa e as participações do médico-chefe da Assistência de Saúde da Casa, Aldo Mota, e do advogado Joaquim Pessoa Guerra Filho, lotado no gabinete do presidente.
Para o deputado André Campos (saindo do PT para o PSB), 2º vice-presidente da Mesa, a decisão também converge para os fatos revelados pela esteticista carioca Cristiane Marvin, que tinha a guarda provisória da criança, em entrevista publicada ontem pelo JC. “A narrativa dela mostrou com alguma clareza que não há razões para um processo administrativo contra os funcionários. A não ser que surja um fato novo, a Mesa irá aguardar pela decisão da Justiça”, alegou Campos.
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