Museu ganhará elevador, rampas, placas em braile e marcações táteis no piso. Serviços custarão R$ 270 mil e serão concluídos até dezembro
Publicado em 15/09/2013, às 09h15
Reforma é financiada pelo programa da Caixa Econômica Federal de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro
Foto: Diego Nigro / JC Imagem
O acervo do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano vai ficar mais próximo dos portadores de deficiências físicas e visuais no fim deste ano. É que o museu, localizado em um casarão amarelo da Rua do Hospício, no Centro do Recife, está ganhando elementos de acessibilidade como elevador, rampas, placas em braile e marcações táteis no piso. Fundado em 1862, o museu é o mais antigo do País e o primeiro do Estado a receber estruturas que garantam acessibilidade para todos os visitantes.
A turismóloga Clarisse Fraga ressaltou que as obras são importantes para permitir que mais pessoas tenham acesso ao acervo do instituto, composto por móveis, pinturas, armamentos e documentos que retratam episódios e personagens importantes da história pernambucana. Entre os objetos em exposição, há desde painéis que mostram a expulsão dos holandeses até a primeira prensa de jornal do Estado. “O espaço abriga elementos importantes para a história e a cultura de Pernambuco, mas apresenta dificuldades de acessibilidade. O museu precisa estar bem preparado para receber turistas, pesquisadores e pernambucanos”, afirmou.
Clarisse Fraga elaborou o projeto-executivo de reforma do instituto em parceria com o arquiteto José Luiz Mota Menezes. Ela disse que os serviços pretendem atender melhor tanto cadeirantes e deficientes visuais quanto os estudiosos que já frequentam o local. “Atualmente, a maior parte dos visitantes é composta por pesquisadores. Muitos deles são idosos e têm dificuldade de locomoção. Por isso, alguns não conseguem subir a escada que dá acesso às salas do primeiro andar”, explicou.
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