A reunião da executiva nacional do PSB que será realizada, em caráter emergencial nesta quarta-feira (18), deverá mesmo oficializar a entrega dos cargos que o partido possui no Governo Dilma Rousseff (PT). No entanto, de acordo com as informações que acompanham a possibilidade há a versão de que a legenda não irá anunciar qualquer tipo de rompimento com a petista. Seria uma entrega dos cargos para garantir à sigla a liberdade para a chamada crítica construtiva. Um instrumento que tem sido muito utilizado pelos socialistas.
Esse formato estaria sendo costurado pelo próprio presidenciável do partido, o governador Eduardo Campos. O líder do PSB não queria conferir uma pecha de oposicionista à legenda com tanta distância para o período eleitoral. O gestor estaria, por conta disso, trabalhando para minimizar o impeto de seus aliados mais empolgados com sua provável postulação, a exemplo de Beto Albuquerque.
Atualmente, o PSB conta com o Ministério da Integração Nacional, com Fernando Bezerra Coelho; a Secretaria dos Portos, com Leônidas Cristino (ligado aos irmãos Gomes do Ceará); além do comando da Chesf, com João Bosco de Almeida.
Esse movimento de deixar o governo para ficar livre lembra muito a ação realizada pelo PTB na gestão do ex-prefeito do Recife João da Costa (PT). Na ocasião, os petebistas seguiram como os principais aliados-críticos do petista.
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