Cobrado pelo PPS e o PSDB a antecipar definição sobre a candidatura presidencial e pelo PTB a sinalizar o nome à sua sucessão, Eduardo Campos demonstra não ter pressa
Publicado em 11/09/2013, às 06h40
Foto: Michele Souza/JC Imagem
O governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) declarou, nessa segunda-feira, que não antecipará o anúncio da definição sobre sua candidatura ou não à Presidência da República, em 2014, em razão de pressões de dirigentes políticos de partidos – da base governista e na oposição –, que cobram uma posição imediata do socialista. O recado foi entendido como resposta aos deputados federais e presidentes do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra, e do PPS nacional, Roberto Freire (SP), mas também ao PTB estadual, que tem o seu presidente estadual e senador, Armando Monteiro Neto, candidato ao governo do Estado. Os petebistas têm forçado uma definição sobre o nome à sucessão de Eduardo na Frente Popular, decisão que está diretamente subordinada à sucessão residencial. “Ninguém precisa esperar o PSB”, afirmou o governador, ao ser indagado sobre as cobranças dos dois lados.
O pós-comunista Roberto Freire o tucano Sérgio Guerra cobraram do líder socialista uma posição agora sobre o seu futuro político em 2014. Freire condiciona o apoio do PPS ao projeto presidencial de Eduardo à decisão de assumir de imediato a candidatura, enquanto Sérgio Guerra pediu que o governador assuma e adote um discurso de oposição à presidente Dilma (PT). Um dos principais interlocutores entre PSB e PSDB, o tucano mantém relação de amizade com Eduardo, mas, em entrevista ao Valor Econômico, afirmou que “ele precisa resolver se é oposição ou governo”.
Após o ato de assinatura da ordem de serviço para restauração da PE-63, na sede do governo, no Centro de Convenções, Eduardo demonstrou irritação com a cobrança. “Sérgio é dirigente de um partido da oposição. É meu amigo, tenho com ele uma relação pessoal preservada, mas ele sabe da minha posição. Há muito tempo não estamos no mesmo palanque”, rebateu.
Ao presidente do PPS, Roberto Freire, que condicionou o apoio a seu nome em 2014 ao anúncio imediato da candidatura – o pós-comunista estipulou prazo até 20 deste mês, sob pena de aderir a Aécio Neves (PSDB-MG) –, Eduardo foi seco, reafirmando a dinâmica própria dos socialistas. “Respeitamos a posição de cada partido. Tem gente que acha que devo decidir amanhã, tem gente que acha que devo decidir no próximo mês e tem gente que acha que precisa cuidar do Brasil, cuidar de fazer estrada, escola e da saúde. Eu fui eleito para cuidar dessas coisas e eu vou cuidar disso agora”, concluiu.
O pós-comunista Roberto Freire o tucano Sérgio Guerra cobraram do líder socialista uma posição agora sobre o seu futuro político em 2014. Freire condiciona o apoio do PPS ao projeto presidencial de Eduardo à decisão de assumir de imediato a candidatura, enquanto Sérgio Guerra pediu que o governador assuma e adote um discurso de oposição à presidente Dilma (PT). Um dos principais interlocutores entre PSB e PSDB, o tucano mantém relação de amizade com Eduardo, mas, em entrevista ao Valor Econômico, afirmou que “ele precisa resolver se é oposição ou governo”.
Após o ato de assinatura da ordem de serviço para restauração da PE-63, na sede do governo, no Centro de Convenções, Eduardo demonstrou irritação com a cobrança. “Sérgio é dirigente de um partido da oposição. É meu amigo, tenho com ele uma relação pessoal preservada, mas ele sabe da minha posição. Há muito tempo não estamos no mesmo palanque”, rebateu.
Ao presidente do PPS, Roberto Freire, que condicionou o apoio a seu nome em 2014 ao anúncio imediato da candidatura – o pós-comunista estipulou prazo até 20 deste mês, sob pena de aderir a Aécio Neves (PSDB-MG) –, Eduardo foi seco, reafirmando a dinâmica própria dos socialistas. “Respeitamos a posição de cada partido. Tem gente que acha que devo decidir amanhã, tem gente que acha que devo decidir no próximo mês e tem gente que acha que precisa cuidar do Brasil, cuidar de fazer estrada, escola e da saúde. Eu fui eleito para cuidar dessas coisas e eu vou cuidar disso agora”, concluiu.
Em relação ao PTB e ao senador Armando Monteiro Neto, Eduardo tem evitado recados direitos, deixando as respostas nas entrelinhas.
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