Os detalhes da investigação policial do caso do trio de canibais de Garanhuns e os relatos de como são feitas as perícias em locais de crime foram os assuntos em pauta no último dia do I Simpósio sobre local de crime promovido pela Faculdade dos Guararapes, em Piedade. O evento que levantou discussões sobre as técnicas e procedimentos adotados na perícia em locais de crime e a importância da preservação de cena de crimes terminou nessa sexta-feira e reuniu dezenas de alunos e público em geral.
Participaram do simpósio como palestrantes peritos criminais, policiais civis e militares e ainda delegados. Entre os temas debatidos estiveram; crime organizado, isolamento e preservação de local de crime, o DNA e a cena de crime, perícias realizadas pelo Instituto de Medicina Legal de Pernambuco (IML), homicídio sem cadáver e as perícias em casos policiais de Pernambuco.
Os participantes ficaram bastante impressionados com a palestra do delegado Paulo Berenguer, que presidiu o inquérito do trio de canibais. Ele falou detalhes da investigação, inclusive mostrando fotos e vídeos, e contou os detalhes de como os acusados seduziam e assassinavam suas vítimas. “Eles foram condenados pela morte de uma vítima, estão respondendo por mais dois homicídios e por muito pouco não chegaram a fazer outras vítimas”, contou o delegado.
Já o perito criminal Gilmário Lima, que trabalha no plantão da Força-tarefa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e em Salgueiro, revelou quais são os procedimentos realizados durante uma perícia em local de cadáver. Também através de fotografoas, Lima prendeu a atenção do público explicando como é feita a coleta de material para produzir provas contra os suspeitos dos crimes.
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