Os principais problemas encontrados durante a fiscalização foram poluição hídrica e
contaminação de solo
Publicado em 26/03/2015, às 17h32
Da editoria de Cidades
Estabelecimentos vistoriados já tinham sido denunciados
por apresentar irregularidades
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Cinco lava-jatos e um restaurante foram interditados nesta quinta-feira, durante fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS). Os estabelecimentos foram autuados por cometer infrações e irregularidades previstas no Código Municipal de Meio Ambiente. A vistoria ocorreu nos bairros da Cidade Universitária, Várzea e Iputinga, todos na Zona Oeste da capital pernambucana.
No total, foram fiscalizados seis lava-jatos. Somente um deles estava regular e apresentava as condições necessárias para funcionamento. De acordo com a SMAS, os estabelecimentos vistoriados já tinham sido denunciados por apresentar irregularidades.
Os principais problemas encontrados durante a fiscalização foram poluição hídrica e contaminação de solo, provocadas pelo descarte incorreto de materiais oleosos e água contaminada. Além disso, os fiscais constataram ausência de licenciamento ambiental, documento obrigatório para o funcionamento dos serviços.
“Muitos dos estabelecimentos não possuem a caixa separadora de óleo, e descartam os produtos engraxantes de forma indiscriminada. A água da lavagem dos veículos é contaminada com sabão e outros produtos oleosos e vai direto para a galeria pluvial, o que é considerado infração ambiental”, explica o gerente de controle ambiental da SMAS, Ismael Cassimiro.
Os principais problemas encontrados durante a fiscalização foram poluição hídrica e contaminação de solo, provocadas pelo descarte incorreto de materiais oleosos e água contaminada. Além disso, os fiscais constataram ausência de licenciamento ambiental, documento obrigatório para o funcionamento dos serviços.
“Muitos dos estabelecimentos não possuem a caixa separadora de óleo, e descartam os produtos engraxantes de forma indiscriminada. A água da lavagem dos veículos é contaminada com sabão e outros produtos oleosos e vai direto para a galeria pluvial, o que é considerado infração ambiental”, explica o gerente de controle ambiental da SMAS, Ismael Cassimiro.
Os proprietários que tiveram os estabelecimentos interditados têm um prazo de 15 dias para recorrer da autuação. Eles também estão sujeitos a multas que variam de R$ 5 mil a R$ 50 mil. Segundo a secretaria, os casos que forem considerados como crime ambiental serão encaminhados para órgãos como a Delegacia do Meio Ambiente e o Ministério Público de Pernambuco para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Tanto os lava-jatos como o restaurante só poderão voltar a funcionar após se adequarem as normas do Código Municipal de Meio Ambiente.
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