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terça-feira, 24 de março de 2015

SANEAMENTO Extravasamento de esgoto em Noronha pode ser resolvido na quarta-feira (25)

A Praia do Cachorro foi interditada desde a última quinta-feira (19)

Publicado em 23/03/2015, às 21h11


Do JC Online

Após a instalação a Compesa informou que realizará a despoluição do trecho onde ocorreu o extravasamento / Foto: Heudes Regis/JC Imagem



Após a instalação a Compesa informou que realizará a



 despoluição do trecho onde ocorreu o extravasamento


Foto: Heudes Regis/JC Imagem

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou nesta segunda-feira (23) por meio de nota que o problema de extravasamento de esgoto na Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha será resolvido até a próxima quarta-feira (25). A companhia trabalha para solucionar o extravasamento desde a quinta-feira (19) da semana passada, quando a praia foi interditada pelo Departamento de Vigilância em Saúde da administração da ilha.

A Compesa explicou que o problema seria decorrente de problemas elétricos e mecânicos nas bombas do sistema de esgotamento sanitário da Ilha. Ao todo, quatro bombas de alta potência compõem o sistema de tratamento de esgoto da ilha, das quais duas são de reserva. As bombas reservas que foram instaladas,  para resolver o problema, na última sexta-feira (20) e no sábado (21) apresentaram defeito.

O diretor Metropolitano da Compesa, Fernando Lôbo, relatou que as bombas irão ser levadas até à ilha na quarta-feira (25) em um avião da Aeronáutica. O transporte é fruto de uma parceria entre a Força Aérea Brasileira, Governo do Estado e administração de Noronha. A instalação dos equipamentos ocorrerá no mesmo dia.

Durante a instalação das bombas, na estação elevatória de esgotos,  uma equipe técnica da própria companhia fará a supervisão. Cinco técnicos seguirão para a Ilha com o diretor Fernando Lôbo, que acompanhará todas as etapas do processo de instalação e funcionamento dos equipamentos. Lôbo disse ainda que também irá procurar o Instituto Chico Mendes (ICMBio) para esclarecer os fatos ocorridos e as providências adotadas pela Compesa. As dificuldades técnicas e operacionais enfrentadas pela companhia em Noronha também serão informadas à entidade.

De acordo com Lôbo, as dificuldades na Ilha já começam devido à situação geográfica. As bombas tiveram que ser transportadas para o Recife por via aérea, com o objetivo de realizar as manutenções. Além disso, os equipamentos sofrem com a maresia da praia e com as variações de tensão.

Depois que as bombas estiverem instaladas na estação elevatória da Praia do Cachorro, a Compesa informou que realizará a despoluição do trecho onde ocorreu o extravasamento. A  unidade onde houve o problema bombeia 12 litros por segundo para a estação de tratamento, com dois conjuntos de bombas funcionando ao mesmo tempo. Contudo, com apenas uma bomba ela conseguirá chegar a 60% da vazão necessária, fazendo com que, no momento, seja tratado o percentual equivalente a 73% do esgoto coletado na Ilha de Fernando de Noronha.

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