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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Estudante de medicina é morto por policial militar dentro de boate em MT

Policial militar atua em Aragarças, (GO) e foi preso após matar o estudante.
Universitário era filho de um agente da Polícia Federal de Barra do Garças.


Denise SoaresDo G1 MT
30/01/2016 19h06Maurício Rodrigues Pinheiro foi morto dentro de uma boate em Barra do Garças (Foto: Reprodução/ Facebook)





Maurício Rodrigues Pinheiro foi morto dentro de
uma boate em Barra do Garças
(Foto: Reprodução/ Facebook)


Um estudante de medicina, de 23 anos, foi assassinado com quatro tiros na madrugada deste sábado (30) enquanto estava dentro de uma boate, na cidade de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, um policial militar de Goiás foi preso suspeito de cometer o crime. O estudante Maurício Rodrigues Pinheiro era filho de um agente da Polícia Federal de Barra do Garças. As motivações do assassinato ainda não ficaram esclarecidas.
Em nota, a Polícia Federal lamentou o ocorrido e disse que presta apoio ao policial federal Maurício de Carvalho Pinheiro, pai do estudante. O policial militar Paulo César de Souza Guirra, de 37 anos, atua na cidade deAragarças (GO) e negou à Polícia Civil ter cometido o crime.
As testemunhas disseram à Polícia Civil que o policial militar chegou na boate e atirou contra o estudante, que dançava no local. “A versão dele [do policial] é uma coisa e a versão das testemunhas é outra. Ele diz que teria sido agredido pela vítima, mas é uma versão isolada e tudo aponta ao contrário”, informou o delegado Joaquim Leitão Júnior.Algumas testemunhas relataram que viram o policial militar abraçar o estudante por trás, como se fosse amigo dele, e em seguida já atirou contra a vítima, provocando correria e pânico no local. Nenhuma outra pessoa se feriu. As informações preliminares da perícia indicaram que Maurício foi morto com quatro tiros. Ele estava com marcas de tiros nas costas, no tórax e um na mão.
“Ele [o policial] chegou atirando e teria feito uma ameaça do tipo 'não mexer mais com policial'. Ele deu azar porque tinham policiais à paisana no local e o imobilizaram logo após os disparos. A arma [usada no crime] era particular e ele tinha registro”, declarou Júnior
. De acordo com o delegado, a marca de tiro na mão indica que Maurício teria tentado se defender, colocando a mão na frente.
O policial militar ainda deve ser transferido para uma unidade prisional específica para militares, no entanto, não há confirmação se será em Mato Grosso ou em Goiás, estado onde ele atua. A Polícia Federal informou que o corpo de Maurício está sendo velado na Casa de Velório. O enterro está previsto para as 18h no cemitério local.

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