Publicado em 25/05/2017, às 16:19
Rádio Jornal
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, comentou, nesta quinta-feira (25), no Palácio do Campo das Princesas, o processo de investigação protocolado na última terça-feira (23) pelo deputado estadual do PSOL, Edilson Silva. O documento pede que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) investigue possíveis pedaladas fiscais cometidas pela gestão de Paulo Câmara em 2015.
O parlamentar afirma que foram identificados, via portal eletrônico do TCE, um total de R$ 2,88 bilhões em anulações de "empenhos liquidados naquele ano". Paulo Câmara alegou que o procedimento à época é um estorno e ocorre de forma corriqueira. Mas também chamou de irresponsável a atitude de Edilson Silva.
Confira os detalhes:
Crise no Governo Federal
No âmbito nacional, o chefe do executivo estadual criticou o ato ocorrido na tarde da quarta-feira, em Brasília, contra o presidente Michel Temer. Ele analisou a situação como preocupante.
Quanto a crise política enfrentada pelo Governo Federal, depois que Michel Temer foi apontado na delação premiada do dono da JBS, Paulo Câmara afirmou que entende a postura do colega de legenda, o ministro de minas e energias, Fernando Bezerra Filho, do PSB, de não se afastar do governo.
Perguntado sobre a cassação da chapa Dilma-Temer, o governador disse ainda que as leis precisam ser respeitadas e os órgãos responsáveis vão dar uma definição do caso, que segundo ele, se arrasta há bastante tempo. As declarações foram feitas na sede do governo, em uma cerimônia de entrega de 32 viaturas ao corpo de bombeiros para ajudar na corporação no interior do Estado e na Região Metropolitana do Recife.
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