Visivelmente irritado, o presidente classificou o empresário Joesley Batista como um "conhecido falastrão exagerado", e que acreditou que as histórias contadas eram "fanfarronices"
© Ueslei Marcelino / Reuters
POLÍTICA STFHÁ 7 MINS
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Em pronunciamento neste sábado (20), o presidente Michel Temer informou que recorreu ao STF para suspender o inquérito aberto para investigá-lo. Ele alega que houve 'manipulação' dos áudios, levando às pessoas a equívocos induzidos.
Na noite de 7 de março, Temer recebeu o empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, na residência oficial do Palácio do Jaburu. O empresário registrou a conversa com um gravador escondido e depois apresentou a gravação a investigadores da Operação Lava Jato, da qual se tornou delator.
"Li hoje no jornal 'Folha de S.Paulo' notícia de que perícia constatou que houve edição no áudio de minha conversa com o sr. Joesley Batista. Essa gravação clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos. Incluída no inquérito sem a devida e adequada comprovação, levou pessoas a engano. Por isso, no dia de hoje, estamos entrando com petição no Supremo Tribunal Federal para suspender o inquérito proposto até que seja verificada em definitivo a autentiticidade da gravação", declarou o presidente.
Visivelmente irritado, o presidente classificou o empresário Joesley Batista como um "conhecido falastrão exagerado", e que acreditou que as histórias contadas eram "fanfarronices".
Em outro trecho da coletiva, Temer reafirmou que não deixará a Presidência.
"Digo com toda segurança, o Brasil não sairá dos trilhos. Eu continuarei à frente do governo".
20\05\2017
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