O Financial Times chama atenção para a economia da região que cresceu a um ritmo
mais forte do que a média nacional nos últimos anos
Publicado em 27/03/2014, às 10h18
Da AE
O caderno traz uma visão relativamente otimista sobre a região, com destaque para Pernambuco
Foto: Reprodução
O jornal britânico Financial Times publica na edição desta quinta-feira um caderno especial sobre a região nordeste do Brasil. Com o título "Fazendo negócios no nordeste do Brasil", o caderno de quatro páginas traz uma visão relativamente otimista sobre a região, destaca o Estado de Pernambuco e cita o Porto de Suape como um exemplo de grande projeto da região. Mesmo com o elogio aos grandes projetos, o FT diz que a região enfrenta desafios enormes para continuar crescendo.
O FT chama atenção para a economia da região que cresceu a um ritmo mais forte do que a média nacional nos últimos anos. "Mesmo com a desaceleração da economia brasileira, partes do nordeste continuaram melhores que a média. Pernambuco, por exemplo, cresceu 2,3% em 2012, mais que o dobro da taxa nacional", diz o FT. O jornal afirma ainda que essa melhora econômica aconteceu junto com o avanço dos indicadores sociais.
Pernambuco, inclusive, é um dos Estados mais c
itados no caderno especial. Três grandes textos tratam exclusivamente do Estado que é berço político de Eduardo Campos. Em uma das reportagens, o FT elogia o impacto econômico do projeto de Suape que tem atraído outras empresas para a região e deve gerar até 40 mil empregos.
itados no caderno especial. Três grandes textos tratam exclusivamente do Estado que é berço político de Eduardo Campos. Em uma das reportagens, o FT elogia o impacto econômico do projeto de Suape que tem atraído outras empresas para a região e deve gerar até 40 mil empregos.
"Suape tem contribuído para o rápido crescimento de Pernambuco e ironicamente para a presidente Dilma Rousseff e o PT, alavancando a carreira do governador Eduardo Campos, que concorrerá contra Dilma nas eleições este ano", diz o texto, que reconhece problemas no projeto, como os custos extras na refinaria Abreu e Lima da Petrobras e a parceria com a venezuelana PDVSA.
Entre os demais problemas da região, o FT cita a logística e dá como exemplo a dificuldade para um turista estrangeiro interessado em visitar a praia da Pipa, no Rio Grande do Norte. Normalmente, é preciso estender a viagem em várias horas para uma conexão aérea em São Paulo ou Rio de Janeiro, cita o texto. Outro exemplo é a atrasada, longa e cara obra do metrô de Salvador.
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