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segunda-feira, 24 de março de 2014

Intervenções na rua do Hospício deixaram motoristas e usuários de ônibus confusos

Nas primeiras horas do dia, congestionamento foi sentido de


sde o início da Cruz Cabugá


24/03/2014 20:13 - Marcílio Albuquerque, da Folha de Pernambuco

As intervenções no tráfego da movimentada rua do Hospício, localizada no bairro da Boa Vista, na área central do Recife, foram submetidas, nesta segunda-feira (24), a uma verdadeira prova prática pelos usuários. O primeiro dia útil após a interdição parcial para a implantação de placas de concreto da estação de BRT, que foi iniciada no último sábado (22), registrou muitas dúvidas e reclamações. As principais insatisfações foram sentidas por motoristas desavisados e por quem buscou o transporte coletivo, encontrando paradas desativadas. Nas primeiras horas do dia, o congestionamento já era sentido desde o início da avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, onde foram registradas grandes filas de veículos.
Cleiton Lima/Folha de Pernambuco
Interdição parcial para a implantação de placas de concreto registrou dúvidas e reclamações
“Fiquei esperando um bom tempo e nada do ônibus aparecer. Não havia cartazes ou qualquer pessoa para informar nada”, criticou o funcionário público José Lopes de Souza, de 65 anos. A obra, localizada no trecho da que passa pelo parque Treze de Maio, faz parte do corredor exclusivo de Transporte Rápido de Ônibus (BRT) do eixo Norte/Sul. No sentido Santo Amaro/ Conde da Boa Vista, o lado esquerdo da rua do Hospício está fechado, com o lado direito funcionando como via de mão dupla. “Perdi 40 minutos parado no cruzamento e já não aguentava mais tanta buzina”, afirmou o técnico em refrigeração Ícaro Lima.


A principal aglomeração foi observada entre as pessoas que trafegavam pelo canteiro central da praça Olavo Bilac. Muita gente ainda não tinha conhecimento de que as 14 linhas que atendiam a este ponto, estavam operando no lado oposto. “Fiquei de uma calçada para a outra, sem saber onde ficar”, contou a estudante Maiara Lima, de 18 anos. Já o assistente comercial Felipe Silveira, 34, denunciou a negligência do atendimento. “Alguns ônibus queimaram as paradas, devido a tamanha desorganização”, disse. Procurada pela reportagem, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), informou que agentes foram direcionados ao local para orientar sobre a interdição, que deve durar cerca de 30 dias.

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