Suspeitas recaem sobre irmao e padrasto; Garoto pode ter sofrido perfuração no fígado
20/03/2014 18:52 - Rodrigo Passos, da Folha de Pernambuco
Briga familiar. Esta é a linha de investigação mais forte para o caso da criança de apenas três anos de idade, que deu entrada no último dia 12, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Olinda, com marcas de pancadas e mordidas. O caso está sendo investigado pela GPCA de Paulista, pelo delegado Jorge Ferreira. Para ele, a afirmativa de que a criança estaria sendo espancada pelo padastro, que vive com a mãe do menino há quatro meses, não foi convincente, após o depoimento de defesa da mãe.
“Ela contou que seu filho mais velho, com apenas nove anos, sofre de problemas mentais. Quando o remédio deixa de ser entregue pelo Estado, ele passa a ficar mais agressivo e, por isso, acaba atingindo seus irmãos”, pontuou o delegado. O padrasto também foi ouvido, em separado, por Ferreira, e as informações confirmaram a situação. Apesar disso, a criança continua internada no Hospital da Restauração (HR), mas o seu estado de saúde é estável.
O menino deu entrada na UPA no dia 12. Com uma suspeita de ter sido atingido no fígado, foi transferido para o HR no dia seguinte. A avó paterna do menino alegou que o padrasto seria o responsável pelas agressões. No entanto, de acordo com o delegado, o pai da criança não estaria aceitando o fim da relação e, por isso, as acusações podem estar relacionadas.
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