Colegiado, proposto pela vereadora Michele Collins (PP), terá como objetivo propor
políticas públicas em defesa da vida
Publicado em 26/03/2014, às 06h31
Do JC Online
A Câmara do Recife aprovou, ontem, a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida, proposta de autoria da vereadora Michele Collins (PP), através do projeto de resolução 26/2013. Michele é pré-candidata ao governo do Estado pelo Partido Progressista (PP). Também é cogitada nos bastidores para integrar a vice na chapa do senador Armando Monteiro Neto (PTB).
A Frente, de acordo com a proposta, terá como objetivo propor, discutir, incentivar, implementar, acompanhar e fiscalizar políticas públicas em defesa da vida, nas suas diversas formas, abrangendo aspectos sociais, educacionais, entre outros.
Conhecida por suas posturas conservadoras, a vereadora Michele Collins – que é vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara do Recife – vem se posicionando contra o aborto e o casamento homoafetivo.
“Um homem com outro homem, assim como uma mulher com outra mulher não podem gerar vida”, discursou a vereadora, na tribuna, ao defender a criação da frente parlamentar.
Apesar de terem votado favoravelmente à matéria, alguns vereadores não perderam a oportunidade para fazer observações ao discurso da vereadora. O vereador Jayme Asfora (PMDB), simpático à causa LGBT, afirmou que “a vida não se faz apenas pela procriação, mas também pelo afeto”. “Não tenho essa maneira oblíqua e conservadora de enxergar a vida”, disparou o peemedebista, que é advogado. Ele lembrou que “o Supremo Tribunal Federal já determinou que a família homoafetiva é igual a todas as famílias”.
Priscila Krause (DEM) disse que “é óbvio que um casal homoafetivo não pode gerar vida”. “Mas Deus deu ao homem a inteligência de avançar em tecnologia. Hoje, por exemplo, pode-se gerar vidas de outras maneiras”, observou a democrata.
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