Presidente da Alepe acusa Ordem de perseguição por questão pessoal
Publicado em 10/03/2015, às 01h00
Rixa que se prolonga há cinco anos, o presidente Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), voltou a confrontar a OAB-PE, nesta segunda-feira (9), acusando a entidade de perseguição “pessoal” desde a presidência de Jayme Asfora. Com a ação civil pública contra sua 4ª reeleição parada na 2ª Vara da Fazenda, Uchoa insinuou que a OAB entrou de propósito com peça jurídica errada. “Só para me irritar”.
Uchoa acusou, ainda, Asfora – vereador e atual secretário da Juventude do Recife – de ter ajudado a OAB a conseguir “doação” da Prefeitura de terreno para estacionamento dos advogados, no Fórum da Joana Bezerra, mas usar a área para “arrecadar”. “É pessoal. Asfora era contra o auxílio-paletó, mas recebeu todos na Câmara. Criticava comissionados, mas nomeou 23 na PCR”, disparou.
O presidente da OAB, Pedro Henrique Reynaldo rebateu, afirmando que o terreno “não é doação” e sim cessão de uso, e que a Ordem repassa R$ 5 mil/mês para o Instituto de Assistência Social da PCR. “Foram R$ 280 mil para recuperar a área e R$ 30 mil/mês para manter”, reagiu. Em nota, Jayme Asfora disse que o convênio “foi fechado quando não estava na PCR, nem ocupava cargo na OAB”.
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