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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

JUSTIÇA Adolescente milionário foragido ganha permissão para ficar no México

Ethan Couch, de 18 anos, permanecerá no México por tempo indeterminado

Publicado em 31/12/2015, às 17h30

Da AFP

O jovem foi preso junto com sua mãe na segunda-feira em Puerto Vallarta, um balneário turístico no estado mexicano de Jalisco / Foto: HECTOR GUERRERO / AFP



O jovem foi preso junto com sua mãe na segunda-feira em



 Puerto Vallarta, um balneário turístico no estado mexicano de Jalisco





Foto: HECTOR GUERRERO / AFP


O jovem fugitivo nos Estados Unidos que causou comoção ao escapar com sua mãe ao México conseguiu um amparo que adia indefinidamente a deportação ao seu país, onde provocou a morte de quatro pessoas quando dirigia embriagado, informou nesta quinta-feira (31) uma fonte do Instituto Nacional de Migração (INM).

Um juiz "já ratificou seu amparo (recurso)", disse à AFP a fonte, que pediu o anonimato, ao explicar que Ethan Couch, de 18 anos, permanecerá no México pelo tempo que for necessário em um centro de detenção de imigrantes que esperam sua deportação, em um bairro pobre da Cidade do México.

Os advogados do jovem milionário - que cruzou ilegalmente a fronteira com o México acompanhado de sua mãe - já haviam conseguido na quarta-feira adiar por 72 horas a deportação iminente aos Estados Unidos, e esperavam que um juiz ratificasse o amparo para que Couch permanecesse no México durante um processo judicial que pode durar semanas ou meses.

Por sua vez, a mãe do jovem texano, Tonya Couch, não entrou com nenhum recurso e foi deportada na quarta-feira a Los Angeles, enquanto as autoridades no Texas emitiram uma ordem de prisão contra ela por dificultar a prisão de seu filho.

O jovem foi preso junto com sua mãe na segunda-feira (28) em Puerto Vallarta, um balneário turístico no estado mexicano de Jalisco (oeste).

A caça contra Couch, que aos 16 anos chocou sua caminhonete contra um grupo de pedestres e contra outro veículo, deixando quatro mortos e vários feridos nos Estados Unidos, começou depois que ele não compareceu a uma reunião obrigatória com seu oficial de liberdade condicional.

Filho de pais milionários, Couch monopolizou as manchetes da imprensa americana durante o julgamento por este acidente, quando um psicólogo testemunhou em sua defesa argumentando que o garoto era incapaz de compreender as consequências de seus atos devido a sua riqueza.

A promotoria havia pedido 20 anos de prisão para Couch, mas ele recebeu uma sentença surpreendente de receber tratamento psicológico e uma década de liberdade condicional, o que indignou muitos americanos.

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