Páginas

Pesquisar este blog

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mais de 40% dos professores em SP já sofreram violência de alunos

23  de  maio  2013
Professora agredida por aluno
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e o Instituto Data Popular fizeram uma pesquisa chamada "Violência nas escolas: O olhar dos professores", questionando 1400 docentes em 167 escolas estaduais sobre o tema da violência. E constataram que 4 a cada de 10 professores (44%) da rede de ensino em São Paulo já sofreram, ao menos uma vez, violência dentro das escolas. Mais de 57% dos professores consideram as escolas em que atuam um local de grande violência.

Outros dados preocupantes: quase um a cada cinco (24%) já foi roubado; 72% viram alunos brigando; 35% já foram ameaçados dentro da escola; 36% não se sentem seguros no entorno das escolas; entre outros.

Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, afirmou ao Uol que "os professores já chegam para trabalhar em um ambiente em que não se sentem seguros. Quanto mais afastado do centro, maior a sensação de insegurança" (18% dos docentes, de acordo com a pesquisa, não se sentem seguros dentro da escola).

Soluções
Alunas brigando em sala de aula

O estudo apurou também que quatro a cada dez escola não possuem projeto para o combate àviolência. Sobre essa apuração Meirelles dispara: "Um dos caminhos efetivos é envolver a comunidade em um programa contra a violência. É preciso reunir professores, alunos, pais de alunos e o governo para combater essa epidemia". 

O supervisor do sistema de proteção escola da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Felippe Angeli, disse que há uma pasta com sistema de segurança escolar desde 2009, mediand/o conflitos e diminuindo a violência, inclusive com assessoria da Polícia Militar. 

De acordo com Angeli, a pesquisa demonstrou "a necessidade de todos os atores envolvidos [no sistema educacional - tanto professores quanto alunos e suas respectivas família - ] conhecerem as questões para juntos encontrarem soluções para o problema".

Caio Barbosa é sociólogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário