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domingo, 26 de maio de 2013

Por que sou a favor da vinda de médicos cubanos

Médicos de CubaMuitas vezes, nos postos de saúde das vilas mais pobres das grandes capitais, é possível ouvir-se a frase de “não há médico”, ou “o médico atrasou”. Nos mais longinquos ricões do Brasil, muitas vezes nem médico há. No Amazonas há cidades que pagam R$ 4.000,00 para que um médico atenda uma vez por semana na cidade. Os médicos que temos no Brasil, cujo número médio por mil habitantes é inferior ao de muitos países do mundo, ainda por cima se concentram nos grandes centros econômicos e não querem ir para o interior de jeito nenhum. Por isto faltam médicos para o povo, em especial para o povo mais vulnerável social e econômicamente. Estmos vivendo um período sem precedentes, de desenvolvimento econômico e social, com a melhoria das condições econômicas das pessoas. Há que melhorar também e cada vez mais, as condições de vida  de saúde de todos estes brasileiros e brasileira que estão superando as condições de miséria e pobreza em que viviamos em grande parte do pais até então. Chega de corporações “reservando mercado de trabalho” para meia dúzia. Mas para além da minha modesta opinião, publico abaixo dois parágrafos de manifesto publicado pela Frente Nacional de Prefeitos, que dá conta desta situação. É por isto que sou a favor da vinda dos médicos cubanos, cujo país aliás, tem um dos melhores padrões de saúde pública no mundo.
“Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, o Brasil tem 1,8 médico por mil habitantes. Em países como Argentina e Uruguai, essa proporção ultrapassa três médicos por mil habitantes. O padrão mais utilizado internacionalmente é de 2,7 médicos por mil habitantes. Essa proporção é encontrada no Reino Unido, que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde pública de caráter universal orientado para a atenção básica. Para atingirmos tal marca hoje, seriam necessários mais de 168 mil médicos.
É preciso destacar ainda que a distribuição regional desses profissionais no Brasil é muito heterogênea, considerando que 21 estados têm números abaixo da média
nacional, ocorrendo flagrante falta de médicos em diversas regiões do país. Essa carência é agravada principalmente nos municípios que têm baixos níveis de receita pública per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica.
A dificuldade enfrentada para a contratação e fixação de médicos não se limita à atenção básica. O Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou no relato de gestores de hospitais a necessidade de pediatras (32,1%), anestesistas (30,5%) e psiquiatras (28,8%).” (extrato do Manifesto da Frente Nacional de prefeitos por mais médicos)

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