“Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, o Brasil tem 1,8 médico por mil habitantes. Em países como Argentina e Uruguai, essa proporção ultrapassa três médicos por mil habitantes. O padrão mais utilizado internacionalmente é de 2,7 médicos por mil habitantes. Essa proporção é encontrada no Reino Unido, que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde pública de caráter universal orientado para a atenção básica. Para atingirmos tal marca hoje, seriam necessários mais de 168 mil médicos.
É preciso destacar ainda que a distribuição regional desses profissionais no Brasil é muito heterogênea, considerando que 21 estados têm números abaixo da média
nacional, ocorrendo flagrante falta de médicos em diversas regiões do país. Essa carência é agravada principalmente nos municípios que têm baixos níveis de receita pública per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica.
nacional, ocorrendo flagrante falta de médicos em diversas regiões do país. Essa carência é agravada principalmente nos municípios que têm baixos níveis de receita pública per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica.
A dificuldade enfrentada para a contratação e fixação de médicos não se limita à atenção básica. O Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou no relato de gestores de hospitais a necessidade de pediatras (32,1%), anestesistas (30,5%) e psiquiatras (28,8%).” (extrato do Manifesto da Frente Nacional de prefeitos por mais médicos)
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