Prédio anexo terá sete pavimentos e contará com nova UTI, Unidade de Transplante de Medula Óssea, emergência e novos equipamentos
Publicado em 31/05/2013, às 09h07
Do JC Online
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), localizado no bairro de Santo Amaro, se prepara para receber um prédio anexo que será equipado de uma nova emergência, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e um pavimento reservado para uma Unidade de Transplante de Medula Óssea. A Ordem de Serviço (OS) da construção do prédio e da passarela que interligará os dois prédios é assinada na manhã desta sexta-fera (31), às 11h, pelo governador Eduardo Campos.
Com data de entrega marcada para daqui a 12 meses, as obras custarão R$ 27 milhões, com verba oriunda do Governo do Estado. Durante a construção do anexo, o prédio já existente do hospital funcionará normalmente. O novo espaço terá 6,7 mil m2 divididos em sete pavimentos.
A UTI do anexo terá o dobro de leitos da atual: serão 20. Além da ampliação total dos leitos, o centro cirúrgico será ampliado em 50%, passando de oito para 12 salas. Atualmente, o HCP possui 230 leitos e faz, mensalmente, uma média de 1.069 atendimentos na urgência, 376 cirurgias e 41.771 procedimentos ambulatoriais.
Ainda nos pavimentos serão construídas 14 enfermarias, que abrigarão dois leitos em cada, e cinco apartamentos, cada um com um leito.A estrutura também abrigará uma Unidade de Transplante de Medula Óssea, com área de 914 metros quadrados e 10 leitos.
Além da obra do prédio anexo ao HCP, o projeto já prevê a reforma da área que abrigava o centro cirúrgico do antigo prédio. No local, será acomodado o setor de diagnóstico e imagens, com endoscopia, colonoscopia, endoscopia, revelação, tomografia, ultrassom e ecocardiograma, entre outros.
TRATAMENTO - A assinatura da OS de construção do anexo do HCP vem uma semana após entrar em vigor a lei que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem até 60 dias após o diagnóstico do câncer do paciente para dar início ao tratamento.O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, dias antes, a criação do Sistema de Informação do Câncer (Siscan): um sistema que irá auxiliar estados e municípios a gerir os serviõs oncológicos públicos.
O software, disponibilizado gratuitamente para as secretarias de Saúde, vai reunir o histórico do paciente e do tratamento. A previsão do governo é que, a partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer no país sejam feitos pelo Siscan.
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