Como era esperado, tem gente no PT questionando o encontro promovido ontem (12), em Brasília, pelo comando nacional com as principais lideranças da legenda em Pernambuco. E a primeira voz, claro, a se levantar contra a reunião não poderia ser outra senão a do presidente da instância da sigla, Oscar Barreto. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, o dirigente afirmou que o PT não se restringe ao “punhado” de nomes que marcaram presença no episódio.
“O PT de Pernambuco não se resume às pessoas, às lideranças que estiveram nesse encontro. Existem outras lideranças que deveriam estar presentes nessa discussão”, cobrou Oscar Barreto. Participaram do encontro o senador Humberto Costa, os deputados federais João Paulo, Pedro Eugênio e Fernando Ferro, a deputada estadual Teresa Leitão e o ex-prefeito João da Costa.
Conforme o dirigente, o PT não pode discutir a sua política eleitoral e, com ela, um processo de realinhamento interno sem antes ouvir diferentes segmentos da sigla. E, para não perder a viagem, Oscar ressaltou que existem lideranças que participaram da conversa que “trabalham” em prol da divisão do partido.
“As pessoas vazaram o encontro para que ele não desse certo. Foi com esse espírito que foram para a reunião”, acusou o presidente municipal do PT. Oscar Barreto, nas entrelinhas, identifica o deputado federal João Paulo como esse provável agente divisionário das hostes petistas.
O dirigente ainda frisou que, no PT, tem gente com espírito beligerante, destacando que a construção da unidade é um caminho que não será resolvido apenas com a intervenção do comando nacional do PT.
No entanto, Oscar só esqueceu de dizer que ele próprio é o autor de várias das falas e acusações mais polêmicas que marcaram todo esse processo de divisão do PT. Mas, em casa de ferreiro, o espeto continua sendo de pau.
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