A proposta de acordo feita pelos Correios, de reajuste de 8% e manutenção do plano de saúde atual, não agradou os profissionais
Publicado em 13/09/2013, às 18h43
Do JC Online
Foto: Marcelo Camargo/ABr
Após mais uma assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (13), em frente à Agência Central dos Correios, na Avenida Guararapes, no centro do Recife, integrantes do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos decidiram manter a greve iniciada nesta manhã.
A proposta de acordo feita pelos Correios, de reajuste de 8% e manutenção do plano de saúde atual, não agradou os profissionais, que seguem de braços cruzados por tempo indeterminado.
"O reajuste de 8% não é bom, mas a maioria dos funcionários estão dispostos a aceitá-lo, mas a manutenção do plano de saúde, nossa prioridade, nos foi oferecida sem garantias. A verdade é que podemos terminar a greve hoje e ter o plano alterado amanhã. Não podemos aceitar o acordo sem essas garantias", afirmou o secretário de Imprensa do sindicato, Luciano Batista.
Na próxima segunda-feira (16), às 16h, uma nova assembleia será realizada na Agência Central para que a categoria defina os rumos da greve.
ADESÃO - Além de Pernambuco, funcionários dos Correios de estados como São Paulo e Rio de Janeiro aderiram à greve. A categoria reinvidica piso salarial de R$ 1.400, vale-alimentação de R$ 920, manutenção do plano de saúde atual e contratação de pessoal. No Estado 93,3% dos trabalhadores não estão participando da paralisação.
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