Líder religioso pediu que a comunidade internacional reconheça como genocídio o assassinato de armênios há 100 anos
Publicação: 12/04/2015 10:07
O ministro de Relações Exteriores da Turquia afirmou que convocou o enviado de Ancara ao Vaticano. O objetivo é expressar descontentamento depois que o Papa Francisco chamou de genocídio o assassinato de armênios por turcos otomanos ocorrido há 100 anos.
Neste domingo, o Papa Francisco lembrou o centenário dos assassinatos de armênios afirmando que se tratou do "primeiro genocídio do século 20". Ele pediu que a comunidade internacional reconheça o genocídio. "Ocultar ou negar o mal é como permitir que uma ferida continue sangrando sem fazer um curativo", disse ele no início da missa de domingo, seguindo o ritual católico armênio na Basílica de São Pedro.
A Turquia se recusa a chamar o evento de genocídio e insiste que o total de mortos foi inflado. Diversos países europeus reconhecem os massacres como genocídio, embora Itália e Estados Unidos, por exemplo, evitem usar o termo oficialmente por conta da importância que dão à Turquia como aliado.
A Santa Sé também dá importância ao relacionamento com a Turquia um país muçulmano moderado, especialmente porque pede que líderes muçulmanos condenem a morte de cristãos por extremistas em países vizinhos como Iraque e Síria.
Apesar disso, a disposição do Papa Francisco em tratar do tema mostrou mais uma vez que ele tem poucas restrições a correr riscos diplomáticos. Risco semelhante foi tomado quando o Pontífice convidou o presidente palestino e o israelense para orarem no Vaticano. Fonte: Associated Press.
Neste domingo, o Papa Francisco lembrou o centenário dos assassinatos de armênios afirmando que se tratou do "primeiro genocídio do século 20". Ele pediu que a comunidade internacional reconheça o genocídio. "Ocultar ou negar o mal é como permitir que uma ferida continue sangrando sem fazer um curativo", disse ele no início da missa de domingo, seguindo o ritual católico armênio na Basílica de São Pedro.
A Turquia se recusa a chamar o evento de genocídio e insiste que o total de mortos foi inflado. Diversos países europeus reconhecem os massacres como genocídio, embora Itália e Estados Unidos, por exemplo, evitem usar o termo oficialmente por conta da importância que dão à Turquia como aliado.
A Santa Sé também dá importância ao relacionamento com a Turquia um país muçulmano moderado, especialmente porque pede que líderes muçulmanos condenem a morte de cristãos por extremistas em países vizinhos como Iraque e Síria.
Apesar disso, a disposição do Papa Francisco em tratar do tema mostrou mais uma vez que ele tem poucas restrições a correr riscos diplomáticos. Risco semelhante foi tomado quando o Pontífice convidou o presidente palestino e o israelense para orarem no Vaticano. Fonte: Associated Press.
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