Publicação: 16/04/2015 18:04
A cunhada do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deve ser apresentar à Polícia Federal na próxima sexta-feira (17). Marice Corrêa de Lima foi dada como foragida, depois de ter a sua prisão temporária decretada pela Justiça Federal, na última quarta-feira (15).
Um representante da defesa de Marice fez contato com a PF e comunicou que ela se entregará nesta sexta-feira, em Curitiba. Na última quarta, quando Vaccari foi preso em sua casa, policiais federais também estiveram no apartamento da cunhada, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, mas ela não foi encontrada. Foram feitas buscas para apreensão de provas. Agentes da PF vasculharam a casa por determinação do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato.
A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Operação Lava-Jato, no início de 2014. Ela teria recebido propina no dia 3 de dezembro de 2013 da empreiteira OAS, alvo da investigação sobre corrupção e desvios na Petrobras.
Os valores teriam sido entregues em espécie a mando do doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava-Jato, no endereço Rua Doutor Penaforte Mendes, 157, apartamento 22, Capital, onde ela mora. A PF suspeita que Marice e outras familiares de Vaccari - a mulher, Giselda, e a filha Nayara - foram usadas para ocultar valores ilícitos arrecadados pelo ex-tesoureiro do PT.
Uma linha da investigação aponta para negócio lucrativo que Marice realizou com a OAS. Ao comprar um apartamento Bancoop da empreiteira ela lucrou 100% em apenas um ano - adquiriu o imóvel por R$ 200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a própria empreiteira.
A força-tarefa da Lava-Jato vê "caráter fraudulento" na transação. Os procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio "serviu para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto".
Marice, segundo informa o pedido de prisão, "funcionava como uma auxiliar de João Vaccari Neto para operacionalizar a propina destinada ao Partido dos Trabalhadores". Os investigadores acreditam que a cunhada "recebia vantagens indevidas destinadas a Vaccari".
Um representante da defesa de Marice fez contato com a PF e comunicou que ela se entregará nesta sexta-feira, em Curitiba. Na última quarta, quando Vaccari foi preso em sua casa, policiais federais também estiveram no apartamento da cunhada, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, mas ela não foi encontrada. Foram feitas buscas para apreensão de provas. Agentes da PF vasculharam a casa por determinação do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato.
A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Operação Lava-Jato, no início de 2014. Ela teria recebido propina no dia 3 de dezembro de 2013 da empreiteira OAS, alvo da investigação sobre corrupção e desvios na Petrobras.
Os valores teriam sido entregues em espécie a mando do doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava-Jato, no endereço Rua Doutor Penaforte Mendes, 157, apartamento 22, Capital, onde ela mora. A PF suspeita que Marice e outras familiares de Vaccari - a mulher, Giselda, e a filha Nayara - foram usadas para ocultar valores ilícitos arrecadados pelo ex-tesoureiro do PT.
Uma linha da investigação aponta para negócio lucrativo que Marice realizou com a OAS. Ao comprar um apartamento Bancoop da empreiteira ela lucrou 100% em apenas um ano - adquiriu o imóvel por R$ 200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a própria empreiteira.
A força-tarefa da Lava-Jato vê "caráter fraudulento" na transação. Os procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio "serviu para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto".
Marice, segundo informa o pedido de prisão, "funcionava como uma auxiliar de João Vaccari Neto para operacionalizar a propina destinada ao Partido dos Trabalhadores". Os investigadores acreditam que a cunhada "recebia vantagens indevidas destinadas a Vaccari".
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