Seis homens foram autuados pelo crime de pesca proibida
Publicado em 20/04/2015, às 13h08
Do JC Online
O flagrante foi feito durante fiscalizações
de rotina no Porto do Recife
PF/Divulgação
Seis homens foram presos em flagrante, pela Polícia Federal, na noite do último sábado (18) por pesca irregular de lagosta no período de defeso – época em que há a reprodução da espécie, iniciada em dezembro do ano passado e que vai até o dia 1º de maio. Os detalhes da ação da PF foram divulgados nesta segunda-feira (20). O flagrante foi feito durante fiscalizações de rotina no Porto do Recife feitas pelo Núcleo Especial de Polícia Marítima e pela Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico. Em duas embarcações, foram apreendidos 95 kg de lagosta.
Também foram apreendidos equipamentos específicos para a pesca clandestina, como redes, mangueira, bomba de ar e botijão de gás, cuja utilização é proibida por lei para esse tipo de atividade. Durante a ação, os pescadores alegaram que praticavam a pesca irregular porque enfrentavam problemas financeiros. Depois do flagrante, foram levados para a sede da PF.
Caso sejam condenados, poderão pegar penas que variam de um a três anos de detenção. Três dos pescadores, após pagarem uma fiança de R$ 400, foram levados para fazer exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e, em seguida, liberados. Outros três pagaram R$ 800 para a liberação porque, além de cometerem o crime de pesca em período proibido, eles apresentaram resistência e agressividade durante a abordagem da PF.
O dono das duas embarcações foram multados com a multa mínima de R$ 700 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e R$ 20 reais por cada quilo de lagosta apreendido. Toda a carga de lagosta foi doada para a Associação Espírita Casa dos Humildes, que fica no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Os barcos foram apreendidos e não podem ser usados para realizar qualquer atividade até que as medidas judiciais e administrativas do Ibama sejam sanadas. Os pescadores responderão pelos crimes em liberdade.
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