A presidente Dilma Rousseff voltou a surtar. Atacou, antes de sair de Nova York, os ministros do Supremo Tribunal Federal que criticaram o uso do termo “golpe” para definir o processo de impeachment contra ela.
Dilma reprovou os ministros que se manifestaram sobre o tema depois da votação da Câmara:Celso de Mello, Gilmar Mendes e José Antônio Dias Toffoli.
Para a presidente, eles não deveriam emitir opinião, pois terão de se manifestar em provável recurso ao STF feito pelo governo. O argumento de Dilma não faz sentido.
Os ministros não se manifestaram sobre o mérito das denúncias que motivaram o pedido de impeachment. Apenas reafirmaram o que é óbvio: não existe nenhum golpe no Brasil. Todo o processo de impeachment segue, rigorosamente, a Cosntituição brasileira.
“É a opinião de três ministros. São apenas três ministros, e são ministros que não deveriam dar opinião porque vão me julgar”, disse.
Na última quarta (20), Celso de Mello, ministro decano da Corte, disse que caracterizar o impeachment como golpe era um “gravíssimo equívoco”, uma vez que o processo era constitucional. Mendes e Toffoli fizeram declarações de teor parecido.
Dilma defendeu a aplicação da cláusula democrática do Mercosul ao Brasil, em reação ao que chamou de “golpe em curso” no país. Ela não questionou a legitimidade de convocação de eleições presidenciais antecipadas, uma saída já proposta por nomes do governo, mas ressaltou que no momento pretende se concentrar em sua defesa.
23\05\2016
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