O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), defendeu a política de ganho real do salário mínimo na gestão do ex-presidente Lula e na da presidente Dilma Rousseff (PT). Com base em levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado esta semana, Humberto destacou que o ganho real chegou a cerca de 75% e ajudou o país a combater a desigualdade no País.
De acordo com o Dieese, 48,3 milhões de pessoas no Brasil melhoraram de vida com o aumento real do salário mínimo. O ganho mais elevado ocorreu, a partir de 2011, no primeiro governo da presidente Dilma Rousseff, quando começou a vigorar a fórmula de reajuste que baseia a correção anual do valor pelo crescimento da economia de dois anos antes e pela inflação do ano anterior.
“Essas medidas de melhora real do salário mínimo beneficiaram milhares de pessoas, trabalhadores do campo e da cidade que viram a vida mudar. Essa ação garantiu a famílias acesso a novas oportunidades e reduziu a desigualdade. Esse é um dos grandes legados do PT”, disse o senador Humberto Costa.
O senador ainda alertou para ameaça de mudança no cálculo do salário mínimo. A proposta de diminuição do ganho real tem sido ventilada por aliados do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), caso ele assuma o governo. “Esse é um dos grandes riscos de um futuro governo Temer. Sem a legitimidade das urnas, Temer se aliou com o que há de pior para tentar garantir o golpe. Já não é mais segredo para ninguém a agenda que ele quer impor aos trabalhadores: o arrocho, a flexibilização dos direitos trabalhistas e a redução dos projetos sociais”, disse Humberto.
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