O Presidente interino Michel Temer anda cada vez mais preocupado com as manifestações dos movimentos sociais que denunciam o golpe de estado e ganham adesão popular, reflexo de um governo desmoralizado por escândalos e ilegítimo. Nesta segunda-feira Temer nomeou para coordenar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Sérgio Etchegoyen, conhecido por sua postura de rechaçar entidades como o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
Segundo informações da Folha de São Paulo, militares próximos ao general disseram ao jornal que Sérgio Etchegoyen fará uma monitoração dos grupos de esquerda, com o intuito de blindar Temer de grandes manifestações que desestruturem seu governo.
Família ligada à crimes da ditadura
Etchegoyen, filho do general Leo Etchegoyen, criticou os documentos da Comissão Nacional da Verdade (CNV), onde havia a denuncia de que seu pai e outros 376 agentes foram responsáveis pelos crimes da ditadura militar, "a Comissão da Verdade tinha o propósito de puramente denegrir a imagem do general Leo Etchegoyen, são levianas as acusações", disse em nota.
Ao final de 2 anos e 7 meses de trabalho, a Comissão Nacional da Verdade listou ao menos 434 mortes ou desaparecimentos forçados durante a Ditadura Militar no Brasil. Destas 434 mortes, 191 pessoas foram assassinadas; 210 tidas como desaparecidas e 33 foram listadas como desaparecidas, mas depois seus corpos foram encontrados. Um dos corpos foi encontrado durante o trabalho da CNV.
Do Portal Vermelho, Laís Gouveia, com agências
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