Segundo a deputada, o presidente em exercício disse que teve pouco tempo para formar o ministério, deixou claro que há mulheres no governo
Por: Agência Estado
Publicado em: 19/05/2016 14:02
A deputada federal Josi Nunes (PMDB-TO) afirmou que o presidente em exercício Michel Temer se comprometeu a colocar uma mulher no comando de algum ministério. Segundo a deputada, entretanto, Temer disse que "a princípio" vai ficar esse grupo de ministérios, mas que no futuro dará uma pasta à bancada feminina. "Ele pediu um tempo", disse, após participar de reunião com Temer no Palácio do Planalto.
Segundo a deputada, o presidente em exercício disse que teve pouco tempo para formar o ministério, deixou claro que há mulheres no governo. "Eu coloquei isso, que na mesa de decisão dos ministérios é preciso ter uma mulher. Ele foi muito sensível disse que a princípio ficará com este grupo de ministros, mas o processo está em andamento e vai vencendo as barreiras", disse. "Ele deixou claro que na formação de um novo ministério, um pouco mais à frente, não agora, ele vai trabalhar nessa questão da mulher."
Questionada se Temer teria prometido uma pasta à bancada feminina, a deputada afirmou que "sim, ele vai nomear uma representante mulher". "Ele ainda está formatando o governo, era preciso diminuir a máquina do governo neste momento para dar uma resposta à sociedade. Mas as políticas para as mulheres não serão paralisadas. Não é porque não há um 'Ministério da Mulher' que teremos uma paralisação ou retrocesso."
Josi Nunes tentou minimizar as críticas ao governo em exercício e disse que as mulheres se sentiram "muito valorizadas" por serem recebidas por Temer "na primeira semana de atuação deste governo".
Sem a presença de nenhum ministro na coletiva, e junto com as deputadas Rosângela Gomes(PRB-RJ) e Mara Gabrilli (PSDB/SP), a peemedebista afirmou que a ausência de mulheres no primeiro escalão do governo mostra a dificuldade de partidos. "Todos os partidos têm dificuldade para ter essa participação de mulheres" afirmou, destacando que a indicação dos nomes para a equipe de Temer foi uma decisão partidária.
A deputada disse ainda que solicitou ao presidente em exercício atenção e empenho na reforma política. "A reforma política é fundamental e poderá trazer igualdade maior entre homens e mulheres nos espaços de poder", disse.
A deputada Mara Gabrilli também lamentou as indicações dos partidos não terem uma representante de mulheres e afirmou que pediu a Temer o apoio para a candidatura de uma mulher para a presidência da Câmara "como um gesto de trazer a feminilidade para o lado do Congresso".
Mara disse que Temer precisa "conseguir governar e precisa de apoio do Congresso" e afirmou que não saberia ainda comentar a escolha de André Moura (PSC-SE) para a liderança do governo na Câmara. "Não sei aprovar nem desaprovar", disse.
Também participaram da reunião as deputadas: Christiane de Souza Yared (PR/PR), Conceição Sampaio (PP/AM), Cristiane Brasil (PTB/RJ), Creuza Pereira (PSB-PE), Dâmina Pereira (PSL/MG), Dulce Miranda (PMDB/TO), Elcione Barbalho (PMDB/PA), Geovania de Sá (PSDB/SC), Keiko Ota (PSB/SP), Laura Carneiro (PMDB/RJ), Leandre (PV/PR), Maria Helena (PSB/RR), Mariana Carvalho (PSDB/RO), Marinha Raupp (PMDB/RO), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO), Renata Breu (PTN-SP), Teresa Cristina (PSB-MS).
Segundo a deputada, o presidente em exercício disse que teve pouco tempo para formar o ministério, deixou claro que há mulheres no governo. "Eu coloquei isso, que na mesa de decisão dos ministérios é preciso ter uma mulher. Ele foi muito sensível disse que a princípio ficará com este grupo de ministros, mas o processo está em andamento e vai vencendo as barreiras", disse. "Ele deixou claro que na formação de um novo ministério, um pouco mais à frente, não agora, ele vai trabalhar nessa questão da mulher."
Questionada se Temer teria prometido uma pasta à bancada feminina, a deputada afirmou que "sim, ele vai nomear uma representante mulher". "Ele ainda está formatando o governo, era preciso diminuir a máquina do governo neste momento para dar uma resposta à sociedade. Mas as políticas para as mulheres não serão paralisadas. Não é porque não há um 'Ministério da Mulher' que teremos uma paralisação ou retrocesso."
Josi Nunes tentou minimizar as críticas ao governo em exercício e disse que as mulheres se sentiram "muito valorizadas" por serem recebidas por Temer "na primeira semana de atuação deste governo".
Sem a presença de nenhum ministro na coletiva, e junto com as deputadas Rosângela Gomes(PRB-RJ) e Mara Gabrilli (PSDB/SP), a peemedebista afirmou que a ausência de mulheres no primeiro escalão do governo mostra a dificuldade de partidos. "Todos os partidos têm dificuldade para ter essa participação de mulheres" afirmou, destacando que a indicação dos nomes para a equipe de Temer foi uma decisão partidária.
A deputada disse ainda que solicitou ao presidente em exercício atenção e empenho na reforma política. "A reforma política é fundamental e poderá trazer igualdade maior entre homens e mulheres nos espaços de poder", disse.
A deputada Mara Gabrilli também lamentou as indicações dos partidos não terem uma representante de mulheres e afirmou que pediu a Temer o apoio para a candidatura de uma mulher para a presidência da Câmara "como um gesto de trazer a feminilidade para o lado do Congresso".
Mara disse que Temer precisa "conseguir governar e precisa de apoio do Congresso" e afirmou que não saberia ainda comentar a escolha de André Moura (PSC-SE) para a liderança do governo na Câmara. "Não sei aprovar nem desaprovar", disse.
Também participaram da reunião as deputadas: Christiane de Souza Yared (PR/PR), Conceição Sampaio (PP/AM), Cristiane Brasil (PTB/RJ), Creuza Pereira (PSB-PE), Dâmina Pereira (PSL/MG), Dulce Miranda (PMDB/TO), Elcione Barbalho (PMDB/PA), Geovania de Sá (PSDB/SC), Keiko Ota (PSB/SP), Laura Carneiro (PMDB/RJ), Leandre (PV/PR), Maria Helena (PSB/RR), Mariana Carvalho (PSDB/RO), Marinha Raupp (PMDB/RO), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO), Renata Breu (PTN-SP), Teresa Cristina (PSB-MS).
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