Do UOL, em São Paulo
- Shannon Stapleton/ReutersMembros da mídia se deitam no chão do ônibus após janela do veículo ser atingida
A perícia realizada pela polícia no ônibus que transportava jornalistas pela Transolímpica nesta terça (09) mostrou que o veículo não foi atingido por uma bala. Apesar disso, uma jornalista norte-americana contestou essa versão, porque, segundo ele, existiram disparos por arma.
"Dispararam contra nós. Nós ouvimos um tiro. Eles não precisam de nenhum relatório para isso. Ouvi os tiros", declarou Sheryl Lee Michaelson, que era integrante da Força Aérea dos Estados Unidos e, agora, é responsável pela cobertura do basquete feminino pelo portal Hoopsfeed.com.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Carolina Salomão, qualquer possibilidade de bala foi descartada porque não houve sinais de perfuração. Mas, para Michaelson, pedras fazem o mesmo ruído ouvido no dia do ataque.
"Eu não acho que foram duas pedras jogadas por adolescentes. Foram dois pontos de impacto, e dois consecutivos em um ônibus em movimento. Como que pode impactarem um pouco acima dos nossos ombros?", disse o jornalista.
Michaelson ainda fala que o motorista que estava conduzindo o ônibus no momento do ataque reconheceu que foram tiros, e não pedras.
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