A votação pela cassação de Cunha superou, e muito, o mínimo necessário de 257 votos
Publicado em 12/09/2016, às 23h54
Durante sua defesa no plenário da Câmara, o deputado afastado afirmou que era vítima de uma vingança
Foto: Agência Brasil
JC Online
Por 450 votos a 10, a Câmara dos Deputados decidiu pela cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A votação ocorreu no plenário e eram necessários no mínino 257 votos - equivalentes à maioria simples dos 513 deputados - para que a decisão pudesse ser validada pelos parlamentares.
Psol e Rede encaminharam o pedido de cassação de mandato do peemedebista,
acusando
Cunha de quebrar o decoro parlamentar ao ter mentido ao seus pares quando afirmou, à
CPI da Petrobras, em março de 2015, que não possuía contas no exterior. "Não tenho
qualquer tipo de conta em lugar nenhum que não seja a conta que está declarada em meu
Imposto de Renda", declarou na época. A defesa de Cunha sempre negou as acusações
de que ele possuísse contas no exterior, afirmando que ele apenas era beneficiário de
trustes.
Durante sua defesa no plenário da Câmara, o deputado afastado afirmou que era vítima de uma vingança por ter dado continuidade ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, declarando que estava sendo perseguido pelos parlamentares.
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